Entrevivendo em suspensão

Autores

  • Cristián Simonetti Pontificia Universidad Católica de Chile (UC, Santiago)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i69p137-158

Palavras-chave:

Mergulhadores, astronautas, extremófilos, superf ícies, meio, caminhar, suspensão, ecologias conceituais

Resumo

Inspirado pelo trabalho etnográfico com mergulhadores profissionais, cujas habi lidades e tecnologia são relevantes para o modo como astronautas treinam na terra e sobrevivem no espaço sideral, este artigo teoriza sobre o que significa para humanos viver em suspensão. Eu argumento que encontros científicos com ambientes extraterrestres são marcados pela coexistência de tropos de superfície e suspensão, que falam de modos contrastantes de corporizar e conceber vida extrema. O contraste entre os tropos de superfície e suspensão ressoa profundamente com, sugiro, alguns dos desafios que os extremófilos – organismos que vicejam em ambientes extremos – apresentam para visões neodarwinistas de evolução. Eu concluo salientando as relações emaranhadas entre sentir e pensar que existem na conceitualização de relações ambientais.

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Biografia do Autor

  • Cristián Simonetti, Pontificia Universidad Católica de Chile (UC, Santiago)
    Professor assistente do Programa de Antropologia do Instituto de Sociologia da Pontifícia Universidade Católica do Chile e pesquisador do Departamento de Antropologia da Universidade de Aberdeen.

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Publicado

2018-04-27

Edição

Seção

Dossiê de Antropologia: Entreviver – desafios cosmopolíticos contemporâneos

Como Citar

Entrevivendo em suspensão. (2018). Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, 69, 137-158. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i69p137-158