Megaforma e Mesgaestrutura: categorias entre técnica, território e lugar e sua pertinência na arquitetura brasileira
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1984-4506.v16i1p82-102Palavras-chave:
Megaforma, Megaestrutura, TerritórioResumo
Este artigo buscará analisar as categorias Megaforma, de Kenneth Frampton, e Megaestrutura, de Reyner Banham, situando-as a partir da abordagem teórica de cada um desses historiadores da arquitetura. Entendemos como fundamental a leitura crítica e historicamente situada dessas categorias, tratando-as em relação a outros conceitos aos quais estas se referem, como as ideias de lugar e território , de modo a trazer a tona também os aspectos de dimensão política implicados em ambos os casos. A pertinência desses termos nas leituras historiográficas da arquitetura brasileira aparecerá também como importante objeto de reflexão.
Downloads
Referências
ANDREOLI, Elisabetta; FORTY, Adrian (org.). Arquitetura moderna brasileira. New York:
Phaidon, 2004.
ARANTES, Pedro Fiori. Arquitetura Nova. Sérgio Ferro, Flávio Império e Rodrigo Lefevre, de
Artigas aos mutirões. São Paulo. Editora 34. 2002
ARANTES, Pedro. Arquitetura na era digital financeira: desenho, canteiro e renda da forma.
Editora 34. 2012.
ARTIGAS, Rosa. Org. Paulo Mendes da Rocha. CosacNaify. 2006.
AUGÉ, Marc. Não Lugares. Editora Papirus. 2007.
BANHAM, Reyner. Megastructure. Urban futures of the recent past. Themes and Hudson.
London. 1976.
________. Teoria e projeto na primeira era da máquina. São Paulo: Editora Perspectiva, 1975.
________. The new brutalism: ethic or aesthetic? London: The Architectural Press, 1966.
BASTOS, Maria Alice Junqueira; ZEIN, Ruth Verde. Brasil: arquiteturas após 1950. São Paulo:
Perspectiva, 2010.
COSTA, Juliana Braga. Ver não é só ver: dois ensaios a partir de Flávio Motta. Dissertação de
mestrado. FAUUSP. São Paulo. 2010.
DEDECCA, Paula. Sociabilidade, crítica e posição. O meio arquitetônico, as revistas especializadas e o debate do moderno em São Paulo (1945-1965). Dissertação de mestrado. São
Paulo: FAUUSP, 2012.
________. “A ideia de uma identidade paulista na historiografia de arquitetura brasileira”.
Revista Pós, n. 32, São Paulo, dezembro, 2012, p. 90-101.
DELEUZE, Gilles. Conversações. Editora 34. São Paulo. 1992.
ESPALLARGAS Gimenez, Luis. Pedro Paulo de Melo Saraiva: arquiteto. São Paulo. Romano
Guerra. 2016.
FERRO, Sérgio. Arquitetura e trabalho livre. São Paulo: Cosac & Naify, 2006.
FRAMPTON, Kenneth. Labour, Work and Architecture. Collected Essays on Architecture and
Design. Phaidon Press. 2002.
________. “Industrialization and the Crisis in Architecture”, in HAYS, Michael (ed.). Oppositions
Reader. Princeton: Princeton Architectural Press, 1998, pp. 39-64.
________. Modern Architecture, a critical history. Themes & Hudson. World of Art. London. 2010.
________. Megaform as urban landscape. In. ALLEN, Stan. And McQUADE, Marc. orgs. Landform
Building: Architectures new terrain. Princiton University School of Architecture. Lars Müller
Publishers. 2008. (pp. 238-249).
________. Studies in tectonic culture. The MIT Press. London. 1995.
________. Entrevista, por José Lira. Revitsa Desígnio. 11/12. Mar.2011.
FLORENCE, Luis Ricardo A. Mecanismo e Paisagem. Reyner Banham e a América. Dissertação
de mestrado FAUUSP. 2014.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Graal. São Paulo. 2013.
GORELIK, Adrián. Das vanguardas a Brasília: Cultura Urbana e Arquitetura na América Latina.
Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2005.
GREGOTTI, Vittorio. Território da Arquitetura. Perspectiva. São Paulo. 2010.
GUATTARI, Félix. Espaço e Poder. Espaço&Debates. n.16. São Paulo 1986.
GUERRA, Abílio (org.). Textos fundamentais sobre história da arquitetura moderna brasileira.
2 vols. São Paulo: Romano Guerra, 2010.
HAESBAERT, Rogério. O mito da desterritorialização. Bertrand Brasil. Rio de Janeiro. 2004.
________. Territórios alternativos. Editora Contextos. Rio de Janeiro.
HAYS, Michael. Org. Architecture Theory since 1968. The MIT Press.1998.
LIRA, José Tavares Correia de. O visível e o invisível na arquitetura brasileira. DBA. São Paulo. 2017.
MEDRANO, Leandro Silva; RECAMÁN, Luiz. Vilanova Artigas: Habitação e Cidade na modernização brasileira. Campinas, SP. Editora da Unicamp. 2013.
MOTTA, Flávio. Desenho e emancipação. Originalmente publicado em Correio Braziliense. 1967.
NESBITT, Kate. Org. Uma Nova Agenda para a Arquitetura. CosacNaify. São Paulo.
PENTEADO, Fábio. Ensaios de arquitetura. São Paulo: Empresa das Artes, 1998.
PIANCA, Guilherme. Le Corbusier and São Paulo – 1929: Architecture and Landscape. Le Corbusier 50 years Later. International Congress. Valencia. 2015.
PISANI, Daniele. Venezia as a model, the case o Paulo Mendes da Rocha. In. HAULuP. Venezia
Arsenale. Edited by Margherita Varone. IAUV.
________. Paulo Mendes da Rocha. Obra completa. Editora Gustavo Gili.
PRÓSPERO, Victor. P. Territórios no discurso arquitetônico. Trabalho Final de Graduação.
FAUUSP. 2014.
SANTOS, Milton. Natureza do Espaço. Edusp. São Paulo. 2012.
SAQUET, M. e SPOSITO, E. Orgs. Territórios e territorialidades: teorias, processos e conflitos.
São Paulo/Presidente Prudente: Expressão Popular, 2009.
SEGAWA, Hugo. Arquiteturas no Brasil 1900-1990. São Paulo: Edusp, 1998.
TAFURI, Manfredo. The Sphere and the Labirinth. The MIT Press. 1992.
________. Architecture and Utopia. The MIT Press. 1976.
TAFURI, Manfredo & DAL CO, Francesco. Modern Architecture. New York. Rizzoli. 1986.
TELLES, Sophia da Silva. Arquitetura Moderna no Brasil: O desenho da superfície. FFLCH-
-USP.1988.
________. Entrevista. por José Lira, Inês Bonduki, Danilo Hideki e João Sodré. Revista Desígnio.
11/12. Março de 2011.
TOZZI, Decio. Decio Tozzi. São Paulo, Editora Aleph, 2005.
WISNIK, Guilherme T. Arquitetura do Território. In Estado Crítico. Publifolha. São Paulo.
________. Formalismo e Tradição. Dissertação de Mestrado. FFLCH-USP. 2003. Orientador:
Nicolau Sevcenko.
XAVIER, Alberto (org.). Depoimento de uma geração – arquitetura moderna brasileira. São
Paulo: Cosac & Naify, 2003.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution BY-NC-SA que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).