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DOI:
https://doi.org/10.11606/1984-4506.risco.2021.174650Palavras-chave:
Produção textual, Cultura popular urbana, Lygia PapeResumo
Conhecida por obras neoconcretas e pela experimentação dos anos 1960 e 1970, a artista carioca Lygia Pape (1927-2004) manteve um interesse constante pela cultura não erudita. Destacam-se neste artigo três de seus pouco conhecidos escritos: “Tramas de caboclo ou a geometria do mato” (s/d), “Favela da Maré ou milagre das palafitas” (1972) e “A mulher na iconografia de massa” (1978). Em conjunto, revelam tanto uma abordagem original e positiva sobre essa produção, visão que compartilhou com seu amigo e interlocutor Hélio Oiticica, quanto uma inflexão em seu interesse inicial pelo popular urbano, que se desloca em direção à cultura de massa.
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