Slow Cities: uma experiência da contemporaneidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/1984-4506.risco.2021.153236

Palavras-chave:

Identidade, Modernidade liquida, Slow city

Resumo

Na modernidade o capitalismo é a ordem social em ascensão, o capital surge para desterritorializar e mudar a relação das pessoas e instituições com o tempo, com suas identidades e com o território. Num mundo globalizado, cidades caminham para homogeneização. “Fluidez”, velocidade e instabilidade (traços de uma sociedade líquida moderna) fazem surgir movimentos sociais contrários a esta lógica e que passam a questionar seus efeitos sobre os indivíduos, mostrando que existe alternativa para uma vida mais equilibrada e saudável, o slow movement é um deles e dentre suas vertentes, o movimento slow cities surge e traz para a reflexão a necessidade de repensar a vida nas cidades contemporâneas e a necessidade de humanização e de resgate das identidades nestes espaços.

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Biografia do Autor

  • Eloisa Estrela de Oliveira, Universidade Federal do ABC

    Eloisa Estrela de Oliveira é graduada no Bacharelado Interdisciplinar de Ciências e Humanidades, Universidade Federal do ABC, ORCID <https://orcid.org/0000-0001-9817-2705>.

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Publicado

2021-06-12

Edição

Seção

Artigos e Ensaios

Como Citar

Oliveira, E. E. de. (2021). Slow Cities: uma experiência da contemporaneidade. Risco Revista De Pesquisa Em Arquitetura E Urbanismo (Online), 19, 1-9. https://doi.org/10.11606/1984-4506.risco.2021.153236