Fatores psicossociais e carga mental de trabalho: uma realidade percebida pelos enfermeiros em Unidades de Terapia Intensiva 1

Autores

  • Paula Ceballos-Vásquez Universidad de Concepción; Departamento de Enfermería
  • Gladys Rolo-González Universidad de la Laguna; Departamento de Psicología Cognitiva, Social y Organizacional
  • Estefanía Hérnandez-Fernaud Universidad de la Laguna; Departamento de Psicología Cognitiva, Social y Organizacional
  • Dolores Díaz-Cabrera Universidad de la Laguna; Departamento de Psicología Cognitiva, Social y Organizacional
  • Tatiana Paravic-Klijn Universidad de Concepción; Departamento de Enfermería
  • Mónica Burgos-Moreno Universidad de Concepción; Departamento de Enfermería

DOI:

https://doi.org/10.1590/0104-1169.0044.2557

Resumo

OBJETIVO: analisar a percepção de fatores psicossociais e a carga mental de trabalho de enfermeiros que trabalham em unidades de terapia intensiva. A hipótese é que os enfermeiros dessas unidades podem perceber os riscos psicossociais e manifestar uma alta carga mental de trabalho. Além disso, a dimensão psicossocial relacionada às demandas cognitivas do cargo explicaria a maior parte da carga mental de trabalho. MÉTODO: estudo quantitativo, com delineamento descritivo, transversal e comparativo. Foi examinada 91% da população das Unidades de Terapia Intensiva de três hospitais chilenos, correspondente a 111 enfermeiros. Os instrumentos utilizados incluíram (a) um questionário do histórico biossociodemográfico; (b) o questionário SUSESO-ISTAS 21; e (c) a Escala Subjetiva de Carga Mental de Trabalho (ESCAM). RESULTADOS: no total, 64% e 57% dos participantes perceberam um alto nível de exposição aos riscos psicossociais Demanda psicológica e Jornada dupla, respectivamente. Além disso, foi observado um nível de médio para alto de carga mental global. Foram obtidas correlações positivas e significativas entre algumas das dimensões do SUSESO-ISTAS 21 e do ESCAM. Utilizando uma análise de regressão, determinou-se que três dimensões do questionário de risco psicossocial ajudaram a explicar 38% da carga mental total. CONCLUSÃO: os enfermeiros das unidades de terapia intensiva percebem os fatores psicossociais e a sobrecarga mental de trabalho em várias de suas dimensões.

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Publicado

2015-04-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Fatores psicossociais e carga mental de trabalho: uma realidade percebida pelos enfermeiros em Unidades de Terapia Intensiva 1 . (2015). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 23(2), 315-322. https://doi.org/10.1590/0104-1169.0044.2557