Violência por parceiro íntimo e transtornos ansiosos na gestação: importância da formação profissional da equipe de enfermagem para o seu enfrentamento

Autores

  • Mariana de Oliveira Fonseca-Machado Universidade Federal de São Carlos; Departamento de Enfermagem
  • Juliana Cristina dos Santos Monteiro Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Vanderlei José Haas Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • Ana Cristina Freitas de Vilhena Abrão Universidade Federal de São Paulo; Escola Paulista de Enfermagem
  • Flávia Gomes-Sponholz Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

DOI:

https://doi.org/10.1590/0104-1169.0495.2624

Resumo

Objetivo: identificar a relação entre transtorno de estresse pós-traumático, ansiedade-traço e estado e violência por parceiro íntimo, durante a gestação.Método: estudo observacional e transversal, desenvolvido com 358 gestantes. Foram utilizados o Post-Traumatic Stress Disorder Checklist - Civilian Version, o Inventário de Ansiedade Traço-Estado e uma versão adaptada do instrumento usado no World Health Organization Multi-country Study on Women's Health and Domestic Violence.Resultados: após se ajustar ao modelo de regressão logística múltipla, a violência por parceiro íntimo, ocorrida durante a gestação, associou-se com o indicativo de transtorno de estresse pós-traumático. Os modelos de regressão linear múltipla ajustados evidenciaram que as vítimas de violência, na atual gestação, apresentaram maiores escores dos sintomas de ansiedade-traço e estado do que as não vítimas.Conclusão: reconhecer a violência por parceiro íntimo como um fator de risco clinicamente relevante e identificável, para a ocorrência de transtornos ansiosos, durante a gestação, pode ser um primeiro passo na prevenção desses problemas.

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Publicado

2015-10-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Violência por parceiro íntimo e transtornos ansiosos na gestação: importância da formação profissional da equipe de enfermagem para o seu enfrentamento . (2015). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 23(5), 855-864. https://doi.org/10.1590/0104-1169.0495.2624