Estigma e preconceito: vivência dos usuários de crack

Autores

  • Nathália Duarte Bard Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Escola de Enfermagem
  • Beatriz Antunes Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Escola de Enfermagem
  • Cristine Moraes Roos
  • Agnes Olschowsky Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Escola de Enfermagem
  • Leandro Barbosa de Pinho Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Escola de Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.1590/1518-8345.0852.2680

Resumo

Objetivo avaliar o estigma e o preconceito vividos pelos usuários de crack em seu contexto social. Método trata-se de estudo avaliativo qualitativo, desenvolvido por meio da Avaliação de Quarta Geração, realizado com quatro grupos de interesse (dez usuários, onze familiares, oito trabalhadores e sete gestores), componentes da rede de atenção em saúde mental. Para a coleta de dados, utilizaram-se observação e entrevista individual e a análise ocorreu pelo Método Comparativo Constante. Resultados os usuários de crack sofrem preconceito e estigma, sendo taxados como aqueles que não se encaixam no ideário da sociedade (sem vínculos familiares, emprego formal e moradia) e que devem ser excluídos. Apresentam comportamento indisciplinado e, por isso, são discriminados, sujeitos marginais e criminosos, abolindo sua singularidade, potencializando situações de vulnerabilidade. Conclusão o processo avaliativo evidenciou a necessidade de desmitificar o imaginário social que demoniza o dependente químico, sendo pertinente o desenvolvimento de políticas públicas com ações de educação em saúde, prevenção, informação e combate ao estigma.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Publicado

2016-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Estigma e preconceito: vivência dos usuários de crack . (2016). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 24, e2680-. https://doi.org/10.1590/1518-8345.0852.2680