Episiotomia e sua relação com diferentes variáveis cínicas que influenciam sua realização

Autores

  • Carmen Ballesteros-Meseguer Universidad de Murcia; Facultad de Enfermería
  • César Carrillo-García Universidad de Murcia; Facultad de Enfermería
  • Mariano Meseguer-de-Pedro Universidad de Murcia; Facultad de Psicología
  • Manuel Canteras-Jordana Universidad de Murcia; Facultad de Enfermería
  • Mª Emilia Martínez-Roche Universidad de Murcia; Facultad de Enfermería

DOI:

https://doi.org/10.1590/1518-8345.0334.2686

Resumo

Objetivo: conhecer a taxa de episiotomia e sua relação com diferentes variáveis clínica. Método: e Estudo descritivo, transversal e analítico de 12.093 partos em um hospital terciário. Variáveis: paridade, idade gestacional, início do parto, uso de analgesia epidural, uso de oxitocina, posição durante expulsão do feto, peso do neonato e finalização do parto. A análise foi feita com o SPSS 19.0. Resultados: a porcentagem global de episiotomias foi de 50%. As variáveis clínicas que apresentaram uma associação significativa foram: primiparidade (RR=2,98), idade gestacional >; 41 semanas (RR=1,2), início do parto estimulado ou induzido (RR=1,33), uso de analgesia epidural (RR=1,95), uso de ocitocina (RR=1,58), posição de litotomia durante a expulsão fetal (RR=6,4) e instrumentação (RR=1,84). Por outro lado, idade materna ≥ 35 anos (RR=0.85) e peso do neonato < 2500 g (RR=0,8) estão associados a uma menor incidência de episiotomia. Conclusões: a episiotomia depende de intervenções obstétricas feitas durante o parto. Se desejarmos reduzir a taxa de episiotomia, será necessário manter em mente esses fatores de risco para estabelecer políticas para reduzir esse procedimento.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Publicado

2016-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Episiotomia e sua relação com diferentes variáveis cínicas que influenciam sua realização . (2016). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 24, e2793-. https://doi.org/10.1590/1518-8345.0334.2686