A adrenalina durante parada cardíaca: revisão sistemática e meta-análise

Autores

  • Ignacio Morales-Cané Instituto Maimónides de Investigación Biomédica de Córdoba
  • María Del Rocío Valverde-León Universidad de Córdoba
  • María Aurora Rodríguez-Borrego Instituto Maimónides de Investigación Biomédica de Córdoba

DOI:

https://doi.org/10.1590/1518-8345.1317.2821

Resumo

Objetivo: avaliar a efetividade da adrenalina na parada cardíaca e seu efeito na sobrevivência e no estado neurológico. Métodos: revisão sistemática da literatura científica com meta-análise utilizando um modelo de efeitos aleatórios. Revisão em Medline, Embase e Cochrane, desde 2005 até 2015 de ensaios clínicos e estudos observacionais. Resultados: observou-se aumento nas taxas de retorno de circulação espontânea com a administração de adrenalina (OR 2,02; 95% IC 1,49-2,75; I2=95%) comparadas com a não administração de adrenalina. A meta-análise mostrou um aumento da sobrevivência na alta ou depois de 30 dias da administração de adrenalina (OR 1,23; 95% IC 1,05-1,44; I2=83%). Quando estratificados por ritmos desfibrilháveis e não desfibrilháveis apareceu um aumento da sobrevivência nos ritmos não desfibrilháveis (OR 1,52; 95% IC 1,29-1,78; I2=42%). Também observou-se um incremento de sobrevivência na alta ou depois de 30 dias, quando administrada a adrenalina antes de 10 minutos, isto comparado com administração tardia (OR 2,03; 95% IC 1,77-2,32; I2=0%). Conclusão: a administração de adrenalina parece incrementar a taxa de retorno da circulação espontânea, mas não se tem encontrado um efeito positivo nas taxas de sobrevivência nem nas taxas de pacientes com estado neurológico favorável, em comparação com outras terapias.

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Publicado

2016-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

A adrenalina durante parada cardíaca: revisão sistemática e meta-análise . (2016). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 24, e2821-. https://doi.org/10.1590/1518-8345.1317.2821