Estimulação do parto com oxitocina: efeitos nos resultados obstétricos e neonatais

Autores

  • Pedro Hidalgo-Lopezosa Universidad de Córdoba; Facultad de Enfermería
  • María Hidalgo-Maestre Universidad de Córdoba; Facultad de Enfermería
  • María Aurora Rodríguez-Borrego Universidad de Córdoba; Facultad de Enfermería

DOI:

https://doi.org/10.1590/1518-8345.0765.2744

Resumo

Objetivo: avaliar os efeitos da estimulação do parto com oxitocina nos resultados maternos e neonatais. Método: estudo descritivo e analítico, com 338 mulheres que deram à luz em um hospital de nível terciário. Variáveis obstétricas e neonatais foram medidas e comparadas em mulheres com e sem estimulação com oxitocina. Estatísticas foram feitas utilizando-se o teste Qui-quadrado, teste exato de Fisher e o teste t-Student; e as Odds Ratio brutas com intervalo de confiança de 95% foram calculadas. Um valor de p < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados: a estimulação com oxitocina aumentou as taxas de cesarianas, anestesia peridural, febre materna intraparto em primíparas e multíparas. Ela também foi associada com baixos valores de pH do cordão umbilical e com uma menor duração da primeira fase do parto em primíparas. No entanto, ela não afetou as taxas de laceração perineal de terceiro e quarto graus, a episiotomia, a reanimação neonatal avançada, o teste de Apgar de 5 minutos e o mecônio. Conclusão: a estimulação com oxitocina não deveria ser utilizada de maneira sistemática, mas apenas em casos muito específicos. Estes resultados fornecem evidências adicionais aos profissionais de saúde e às parteiras sobre o uso de oxitocina durante o parto. Em condições normais, as mulheres deveriam ser informadas sobre os possíveis efeitos da estimulação com oxitocina.

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Publicado

2016-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Estimulação do parto com oxitocina: efeitos nos resultados obstétricos e neonatais . (2016). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 24, e2744-. https://doi.org/10.1590/1518-8345.0765.2744