Incidência de flebites durante o uso e após a retirada de cateter intravenoso periférico

Autores

  • Janete de Souza Urbanetto Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; Faculdade de Enfermagem, Nutrição e Fisioterapia
  • Cibelle Grassmann Peixoto Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; Hospital São Lucas
  • Tássia Amanda May

DOI:

https://doi.org/10.1590/1518-8345.0604.2746

Resumo

Objetivo: investigar a incidência de flebites e a associação de fatores de risco com a sua ocorrência durante o uso e após a retirada do cateter intravenoso periférico - CIP (Flebite pós-infusão) em adultos hospitalizados. Método: estudo de coorte com 171 pacientes com CIP, totalizando 361 punções. Foram coletadas variáveis sociodemográficas e relacionadas ao cateter. Análise estatística descritiva e analítica. Resultados: dos pacientes, 51,5% eram homens e a média de idade foi de 56,96 anos. A incidência de flebites durante o uso do CIP foi de 1,25% e a pós-infusão foi de 1,38%. Associou-se à flebite durante o uso do CIP ao tempo de permanência do cateter e, com a flebite pós-infusão, a punção em antebraço. Os medicamentos Ceftriaxona, Claritromicina e Oxacilina foram associados à flebite pós-infusão. Conclusões: este estudo possibilitou investigar a associação de fatores de risco e a ocorrência de flebites durante o uso e após a retirada do cateter. A frequência da flebite pós-infusão foi maior do que o número de flebites durante a permanência do cateter, sendo as de grau III e II, respectivamente, as mais frequentes. Podem ser elucidados aspectos relacionados à flebite pós-infusão, considerando-se poucos estudos abordam o tema sob esta perspectiva.

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Publicado

2016-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Incidência de flebites durante o uso e após a retirada de cateter intravenoso periférico. (2016). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 24, e2746-. https://doi.org/10.1590/1518-8345.0604.2746