Associação da má evolução clínica e duração do sono entre pacientes com câncer de mama

Autores

  • Thalyta Cristina Mansano-Schlosser PhD.
  • Maria Filomena Ceolim Universidade Estadual de Campinas; Faculdade de Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.1590/1518-8345.1826.2899

Palavras-chave:

Sono, Neoplasias da Mama, Depressão, Enfermagem, Esperança

Resumo

Objetivo: mensurar a associação entre evolução clínica e qualidade e duração do sono em mulheres com câncer de mama. Método: estudo longitudinal, com 114 participantes, realizado em um hospital do Brasil. Os instrumentos utilizados foram: questionário para caracterização sociodemográfica e clínica, Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh; Inventário de Depressão de Beck e Escala de Esperança de Herth. Os dados foram analisados via análises descritivas e de sobrevivência (resultado: evolução clínica desfavorável), utilizando-se a curva de Kaplan-Meier, o teste log-rank e o modelo proporcional de Cox. Resultados: verificou-se maior probabilidade de evolução clínica desfavorável em mulheres com duração de sono inferior a seis ou mais de nove horas (p = 0,0173). Conclusão: os resultados sugerem a importância de mais estudos que buscam verificar se a gestão quantitativa dos distúrbios do sono teria um impacto sobre a evolução do câncer de mama. As mulheres devem ser encorajadas a relatar isso espontaneamente aos enfermeiros.

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Publicado

2017-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Associação da má evolução clínica e duração do sono entre pacientes com câncer de mama. (2017). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 25, e2899-. https://doi.org/10.1590/1518-8345.1826.2899