A prática do aleitamento materno em um grupo de mulheres brasileiras: movimento de acomodação e resistência

Autores

  • Ana Márcia Spanó Nakano Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto; Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública
  • Marli Villela Mamede Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto; Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11691999000300010

Palavras-chave:

aleitamento materno, saúde da mulher

Resumo

Ações de incentivo a amamentação estão dirigidas ao atendimento das necessidades da criança, não contemplando a mulher em suas especificidades. Objetivou-se, neste estudo, apreender os significados que as mulheres atribuem as vivências e demandas na prática do aleitamento materno. Foram entrevistadas 20 nutrizes que estavam vivenciando a amamentação pela primeira vez. A análise dos dados fundamentou-se na Teoria Feminista. Depreendeu-se que a amamentação para estas mulheres é um processo feminino de contribuição socialmente determinada. Revelam movimento de acomodação ao representarem a amamentação como doação, sacrifício e dedicação, e movimento de resistência ao justificarem o desmame por incapacidade fisiológica para amamentar.

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Publicado

1999-07-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

A prática do aleitamento materno em um grupo de mulheres brasileiras: movimento de acomodação e resistência. (1999). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 7(3), 69-76. https://doi.org/10.1590/S0104-11691999000300010