Transplante de células-tronco hematopoiéticas e qualidade de vida durante o primeiro ano de tratamento

Autores

  • Angela da Costa Barcellos Marques Universidade Federal do Paraná, Complexo Hospital de Clínicas
  • Ana Paula Szczepanik Universidade Federal do Paraná, Complexo Hospital de Clínicas
  • Celina Angélica Mattos Machado Universidade Federal do Paraná, Complexo Hospital de Clínicas
  • Pâmella Naiana Dias Santos Hospital Vita Curitiba, Supervisão de Enfermagem
  • Paulo Ricardo Bittencourt Guimarães Universidade Federal do Paraná, Departamento de Estatística
  • Luciana Puchalski Kalinke Universidade Federal do Paraná, Departamento de Enfermagem https://orcid.org/0000-0003-4868-8193

DOI:

https://doi.org/10.1590/1518-8345.2474.3065

Palavras-chave:

Qualidade de Vida, Transplante de Células-Tronco Hematopoéticas, Transplante de Medula Óssea, Neoplasias Hematológicas, Enfermagem Oncológica, Tratamento Farmacológico

Resumo

Objetivo: avaliar a qualidade de vida dos pacientes adultos com câncer hematológico comparando as modalidades de Transplante de Células-Tronco Hematopoiéticas durante o primeiro ano de tratamento. Método: pesquisa observacional, longitudinal, com 55 participantes; coleta de dados em seis etapas: pré-transplante, pancitopenia, pré-alta hospitalar, pós 100, 180 e 360 dias, em um hospital referência no Brasil para esse tratamento. Foram utilizados os instrumentos internacionais Quality of Life Questionnarie-Core 30 e Functional Assessment Cancer TherapyBone Marrow Transplantation, validados e traduzidos para a língua portuguesa (Brasil). Resultados: média de idade 36 anos, 65% (n=36) apresentaram diagnóstico de leucemia e 71% (n=39) submeteram-se ao transplante alogênico. No instrumento Quality of Life Questionnarie – Core30, o sintoma dor foi significante entre a primeira e a segunda etapa, e perda de apetite entre a terceira e a quarta etapa, ambos no grupo alogênico. No instrumento Functional Assessment Cancer Therapy- Bone Marrow Transplantation, o domínio bem-estar funcional apresentou-se significante entre a terceira e a quarta etapa, também no grupo alogênico. Conclusões: embora a agressividade do tratamento afete a qualidade de vida, os pacientes a consideram satisfatória após o primeiro ano. Há poucas diferenças significantes entre autólogos e alogênicos, e ambos se recuperam no decorrer do processo.

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Publicado

2019-03-25

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Transplante de células-tronco hematopoiéticas e qualidade de vida durante o primeiro ano de tratamento. (2019). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 26, e3065. https://doi.org/10.1590/1518-8345.2474.3065