Ansiedade de mães de recém-nascidos com malformações congênitas nos períodos pré e pós-natal

Autores

  • Fabíola Chaves Fontoura Faculdade de Enfermagem Nova Esperança https://orcid.org/0000-0002-5254-526X
  • Maria Vera Lúcia Moreira Leitão Cardoso Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem
  • Sofia Esmeraldo Rodrigues Hospital Geral de Fortaleza, Unidade Neonatal
  • Paulo César de Almeida Universidade Estadual do Ceará, Centro de Ciências da Saúde
  • Liliane Brandão Carvalho Universidade de Fortaleza, Departamento de Psicologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/1518-8345.2482.3080

Palavras-chave:

Anormalidades Congênitas, Ansiedade, Mães, Recém-Nascido, Unidades de Terapia Intensiva, Cuidado Pré-Natal

Resumo

Objetivo: analisar o nível de ansiedade das mães de recém-nascidos com malformações congênitas que receberam o diagnóstico no pré-natal e pós-natal. Métodos: estudo transversal com 115 mães de 117 recém-nascidos com malformação congênita internados em três unidades neonatais. Utilizou-se questionário contendo variáveis maternas e neonatais, e o Inventário de Ansiedade Traço-Estado. Os dados foram analisados pelos testes t de Student e KolmogorovSminorv. O nível de ansiedade foi categorizado em baixo (percentil <25), moderado (25 a 75) e elevado (>75), com nível de significância de 5%. Resultados: a maioria das mães apresentou níveis moderados de ansiedade. Quanto ao recebimento do diagnóstico da malformação, 57% tiveram a notícia no pré-natal e 43% no pós-natal. O nível de ansiedade de quem recebeu o diagnóstico no pré-natal foi inferior aos que receberam no pós-natal, avaliado pelo Inventário de Ansiedade Traço (p=0,026). Conclusão: mães de recém-nascidos com malformações apresentam ansiedade moderada, e esta foi mais elevada quando o diagnóstico foi dado no pós-natal. O uso do Inventário de Ansiedade Traço-Estado pode proporcionar direcionamentos a outros estudos e à prática clínica.

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Publicado

2019-03-28

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Ansiedade de mães de recém-nascidos com malformações congênitas nos períodos pré e pós-natal. (2019). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 26, e3080. https://doi.org/10.1590/1518-8345.2482.3080