O significado cultural do cuidado humanizado em unidade de terapia intensiva: "muito falado e pouco vivido"

Autores

  • Vanessa da Silva Carvalho Vila Universidade Católica de Goiás; Departamento de Enfermagem e Fisioterapia
  • Lídia Aparecida Rossi Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11692002000200003

Palavras-chave:

humanismo, unidades de terapia intensiva, etnografia

Resumo

Este trabalho consistiu em um estudo etnográfico, cujo objetivo foi compreender o significado cultural do cuidado humanizado, na perspectiva da equipe de enfermagem que atua na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás. Para a coleta de dados, foram realizadas observações participantes e entrevistas semi-estruturadas com enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, em seu ambiente de trabalho. Com a análise dos dados, emergiram três categorias principais que deram sentido ao significado do cuidado humanizado na UTI: cuidado Humanizado - amar ao próximo como a si mesmo; cuidado humanizado - não está presente como deveria estar; estresse e sofrimento: é preciso cuidar de quem cuida. O tema cultural foi o cuidado humanizado - muito falado e pouco vivido. Esse tema mostra a realidade do cuidar em terapia intensiva, envolvendo uma equipe de enfermagem que tem um conceito de humanização sintetizado na expressão: amar ao próximo como a si mesmo, mas que, na prática, não revela esse pensamento tão profundo.

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Publicado

2002-04-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

O significado cultural do cuidado humanizado em unidade de terapia intensiva: "muito falado e pouco vivido". (2002). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 10(2), 137-144. https://doi.org/10.1590/S0104-11692002000200003