Trajetória profissional das enfermeiras obstétricas egressas da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo: um enfoque da fenomenologia social

Autores

  • Miriam Aparecida Barbosa Merighi Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11692002000500004

Palavras-chave:

enfermagem obstétrica, satisfação no trabalho

Resumo

Este estudo objetivou compreender a experiência vivida pelas ex- alunas dos cursos de habilitação ou de especialização em Enfermagem obstétrica da EEUSP. Os dados foram coletadas por meio de entrevistas realizadas com ex-alunos, com trajetórias distintas, depois da sua formação. A proposta de investigação foi fundamentada no referencial teórico metodológico da Sociologia Fenomenológica, de Alfred Schutz, considerando-se que as pessoas expressam, em suas ações socialmente vividas, os significados dessas vivências. Os resultados apontaram para dois tipos sociais: aquelas que continuam na área, porque gostam do que fazem, acreditam na enfermagem obstétrica, sentem-se realizadas, e aquelas que não atuam na área porque se decepcionaram, sentem-se frustradas, com falta de autonomia profissional. Os motivos alegados para deixarem de atuar na área sugerem pontos importantíssimos para serem repensados por aquelas que estão exercendo a profissão, pelas entidades de classe e pelos responsáveis pela formação desses profissionais.

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Publicado

2002-10-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Trajetória profissional das enfermeiras obstétricas egressas da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo: um enfoque da fenomenologia social. (2002). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 10(5), 644-653. https://doi.org/10.1590/S0104-11692002000500004