Avaliação da força muscular respiratória e amplitudes torácicas e abdominais após a RFR em indivíduos obesos

Autores

  • Dirceu Costa Universidade Federal de São Carlos; Departamento de Fisioterapia
  • Luciana Maria Malosá Sampaio Universidade Federal de São Carlos; Departamento de Fisioterapia
  • Valéria Amorim Pires de Lorenzzo UNIARA
  • Maurício Jamami Universidade Federal de São Carlos; Departamento de Fisioterapia
  • Ana Raimunda Damaso Universidade Federal de São Carlos; Departamento de Educação Física

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11692003000200003

Palavras-chave:

força muscular respiratória, reeducação funcional respiratória

Resumo

Este estudo teve como objetivo avaliar os elementos da mecânica respiratória, de indivíduos obesos no que se refere á força muscular respiratória, através das medidas de Pressão Respiratória Máxima (PImáx e PEmáx) e, da mobilidade tóraco abdominal, através da Amplitude Tóraco-Abdominal nos níveis: axilar (AAx), xifoidiano (AXf) e abdominal (AAb). Avaliaram-se 29 indivíduos obesos com média de idade de 43 ± 13 anos, divididos em dois grupos: Grupo Experimental (E) e Grupo Controle (C), através das medidas da PImáx e da PEmáx e Amplitude Tóraco-abdominal. O Grupo E foi submetido a 18 sessões de Reeducação Funcional Respiratória (RFR) que constituiu-se de orientação respiratória, exercícios de coordenação da respiração associados aos movimentos de tronco e membros, alongamento geral da musculatura e relaxamento muscular, 2 vezes por semana, durante 9 semanas. Constatou-se, através do Teste-t de Student (p<0.05), que não ocorreram diferenças significativas nos valores da PEmáx em ambos os grupos estudados mas, a PImax, a AXif e a AAbd aumentaram significativamente no E. Esses resultados permitem concluir que a RFR causou um aumento na força muscular inspiratória e das amplitudes tóraco-abdominais desses indivíduos obesos.

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Publicado

2003-03-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Avaliação da força muscular respiratória e amplitudes torácicas e abdominais após a RFR em indivíduos obesos. (2003). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 11(2), 156-160. https://doi.org/10.1590/S0104-11692003000200003