Teste anti-HBs pós-vacinação entre trabalhadores da saúde: mais econômico que manejo pós-exposição para Hepatite B
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.3534.3278%20Palavras-chave:
Exposição Ocupacional, Pessoal de Saúde, Vacinas Contra a Hepatite B, Anticorpos Anti-Hepatite B, Custos e Análise de Custo, Custos de Cuidados de SaúdeResumo
Objetivo: comparar o custo direto, sob a perspectiva do Sistema Único de Saúde, da avaliação do status sorológico pós-vacinação com o manejo pós-exposição para hepatite B entre trabalhadores da área da saúde expostos ao material biológico. Método: estudo transversal e de custo, realizado a partir dos dados de acidentes registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação entre 2006 e 2016, em que foram avaliados três cenários de manejo pós-exposição e um de pré-exposição: A) acidentes entre trabalhadores vacinados com status sorológico positivo e negativo para hepatite B, expostos à pessoa-fonte conhecida e desconhecida; B) manejo dos trabalhadores não vacinados expostos à pessoa-fonte conhecida e desconhecida; C) manejo dos trabalhadores vacinados e status sorológico desconhecido para hepatite B e D) custo do teste pós vacinação pré-exposição. Os acidentes foram avaliados e o custo direto foi calculado utilizando o modelo árvore de decisão. Resultados: apresentaram maior custo os cenários em que os trabalhadores não possuíam títulos protetores após a vacinação ou desconheciam o status sorológico e foram expostos à pessoa-fonte positivo ou desconhecida para hepatite B. Conclusão: o custo direto da profilaxia para hepatite B, incluindo a confirmação do status sorológico após vacinação seria mais econômico para o sistema de saúde.
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