Escala de Confiança no Autocuidado do SCHFI 6.2 - Versão Brasileira: análise psicométrica pelo modelo de Rasch
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.3378.3313Palavras-chave:
Estudos de Validação, Inquéritos e Questionários, Autocuidado, Educação de Pacientes como Assunto, Insuficiência Cardíaca, EnfermagemResumo
Objetivo: avaliar as propriedades psicométricas da Escala de Confiança no Autocuidado na insuficiência cardíaca da versão brasileira do Self-Care Heart Failure Index, versão 6.2, usando os critérios do modelo Rasch. Método: estudo secundário, de análise psicométrica, pelo modelo de Rasch, dos seis itens da escala. A amostra foi constituída por 409 pacientes com insuficiência cardíaca em tratamento ambulatorial [idade média de 57,9 (desvio-padrão=11,6) anos, 54,8% do sexo masculino]. Resultados: do total de seis itens, um (“De maneira geral, você está confiante sobre estar livre dos sintomas de insuficiência cardíaca?”) apresentou desajuste ao modelo (Infit=1,84 e Outfit=1,99). Após a exclusão desse item, os demais apresentaram bom ajuste, compuseram uma dimensão e explicaram 55% da variância nos dados; as categorias de resposta aos itens foram adequadas, os valores de separação e confiabilidade das pessoas foram 2,13 e 0,82, respectivamente, e o alfa de Cronbach foi 0,87. Foram identificados os itens de extremos de dificuldade e que não há funcionamento diferencial dos itens em relação a sexo. Conclusão: com a exclusão do primeiro item, a Escala de Confiança no Autocuidado apresentou boas propriedades psicométricas, recomendando-se cautela na interpretação dos resultados da escala com seis itens.
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