Relações sociais e sobrevivência na coorte de idosos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1518-8345.3844.3395

Palavras-chave:

Idoso, Apoio Social, Mortalidade, Estudos Longitudinais, Saúde do Idoso, Relações Interpessoais

Resumo

Objetivo: verificar a influência das relações sociais na sobrevivência de idosos residentes no sul do Brasil. Método: estudo de coorte (2008 e 2016/17), realizado com 1.593 indivíduos com 60 anos ou mais, em entrevistas individuais. Os desfechos relações sociais e sobrevivência foram verificados por Análise de Correspondências Múltiplas que orientou a proposição de matriz explanatória para relações sociais e a análise de sobrevivência por Kaplan-Meier e análise multivariada por regressão de Cox para verificar a associação entre as variáveis independentes. Resultados: o acompanhamento foi realizado com 82,5% (n=1.314), sendo 46,1% acompanhados em 2016/17 (n=735) e 579 óbitos (36,4%). O idoso que saiu de casa diariamente teve uma redução de 39% na mortalidade e ir a festas manteve o efeito protetor de 17% para sobrevivência. O menor risco de morte para as mulheres é modificado quando os idosos vivem em domicílios com duas ou mais pessoas, neste caso as mulheres apresentam risco 89% maior de morte do que os homens. Conclusão: relações sociais fortalecidas exercem papel mediador na sobrevivência. Os achados permitiram verificar a importância de sair de casa como marcador de proteção para a sobrevivência.

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Publicado

2021-04-29

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Relações sociais e sobrevivência na coorte de idosos. (2021). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 29, e3395. https://doi.org/10.1590/1518-8345.3844.3395