Vulnerabilidades em saúde da criança durante a pandemia da COVID-19 no Brasil e em Portugal

Autores

  • Ivone Evangelista Cabral Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Enfermagem Anna Nery, Rio de Janeiro, RJ, Brasil; Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Faculdade de Enfermagem. Rio de Janeiro, RJ. Brasil; Bolsista de Produtividade em Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Brasil. http://orcid.org/0000-0002-1522-9516
  • Márcia Pestana-Santos Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Unidade de Investigação em Ciências da Saúde-Enfermagem, Coimbra, Portugal; Universidade do Porto, Porto, Portugal. http://orcid.org/0000-0002-4093-0291
  • Lia Leão Ciuffo Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Enfermagem Anna Nery, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-2492-5791
  • Yan do Rosario Nunes Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Enfermagem Anna Nery, Rio de Janeiro, RJ, Brasil; Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-9386-2974
  • Maria de Lurdes Lopes de Freitas Lomba Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Unidade de Investigação em Ciências da Saúde-Enfermagem, Coimbra, Portugal. http://orcid.org/0000-0003-1505-5496

DOI:

https://doi.org/10.1590/1518-8345.4805.3422

Palavras-chave:

Continuidade da Assistência ao Paciente, Assistência Integral à Saúde, Vulnerabilidade em Saúde, Enfermagem Familiar, Enfermagem de Atenção Primária, Serviços de Saúde da Criança

Resumo

Objetivo: : analisar as vulnerabilidades da criança no acesso aos cuidados na atenção primária durante a pandemia da COVID-19 no Brasil e em Portugal. Método: pesquisa documental baseada em diretrizes governamentais brasileiras e portuguesas, expedidas entre março e agosto de 2020, sobre o acesso de crianças à atenção primária. A análise temática fundamentou-se nos preceitos da vulnerabilidade em saúde. Resultados: expediram-se 13 documentos nos dois países sobre acesso à vacinação e à puericultura. A restrição à circulação do SARS-CoV-2 nos ambientes sociais, serviços de saúde e de proteção social reduziu a demanda de atendimento. Mantiveram-se, nos dois países, os programas de promoção da saúde do lactente. O acompanhamento de puericultura presencial, para crianças de baixo risco, foi suspenso nos dois países. Portugal manteve a vacinação rotineira e o Brasil a interrompeu nos primeiros 15 dias da pandemia. Os países adotaram estratégias remotas de atenção - telemonitoramento, teleconsulta e aplicativos móveis - mantendo o vínculo da criança com os serviços de saúde. Conclusão: a longitudinalidade foi afetada pela redução do acesso à promoção da saúde da criança, determinando maior vulnerabilidade programática. As vulnerabilidades individuais relacionaram-se à exposição a doenças evitáveis e sensíveis à atenção primária.

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Publicado

2021-07-02

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Vulnerabilidades em saúde da criança durante a pandemia da COVID-19 no Brasil e em Portugal. (2021). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 29, e3422. https://doi.org/10.1590/1518-8345.4805.3422