Sintomas depressivos em gestantes assistidas na rede de Atenção Primária à Saúde aumentam o risco de prematuridade e baixo peso ao nascer?

Autores

  • Anelise de Toledo Bonatti Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Medicina de Botucatu, Botucatu, SP, Brazil; Scholarship holder at the Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Brazil. http://orcid.org/0000-0001-9834-3631
  • Ana Paula dos Santos Costa Roberto Secretaria Municipal de Saúde de Botucatu, Botucatu, SP, Brazil. http://orcid.org/0000-0002-3986-2762
  • Thais de Oliveira Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Medicina de Botucatu, Botucatu, SP, Brazil. http://orcid.org/0000-0001-5030-588X
  • Milena Temer Jamas Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Medicina de Botucatu, Botucatu, SP, Brazil. http://orcid.org/0000-0002-9548-7629
  • Maria Antonieta de Barros Leite Carvalhaes Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Medicina de Botucatu, Botucatu, SP, Brazil. http://orcid.org/0000-0002-6695-0792
  • Cristina Maria Garcia de Lima Parada Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Medicina de Botucatu, Botucatu, SP, Brazil; Scholarship holder at the Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Brazil. http://orcid.org/0000-0002-9597-3635

DOI:

https://doi.org/10.1590/1518-8345.4932.3480

Palavras-chave:

Depressão, Gestação, Baixo Peso ao Nascer, Recém-Nascido Prematuro, Pré-Natal, Enfermagem de Atenção Primária

Resumo

Objetivo: investigar a associação entre sintomas depressivos na gestação, baixo peso ao nascer e prematuridade entre gestantes de baixo risco obstétrico, atendidas em serviços públicos de Atenção Primária à Saúde. Método: coorte prospectiva com 193 gestantes, mediante aplicação da Escala de Depressão Pós-natal de Edimburgo, entrevista telefônica e consulta aos prontuários dos serviços de saúde. As associações de interesse foram obtidas por regressão múltipla de Cox. Resultados: as participantes tinham idade mediana de 24,9 anos e escolaridade mediana de 11 anos; 82,4% viviam com companheiro e a idade gestacional mediana no parto foi 39 semanas. Auferiram escore ≥13 na Escala de Edimburgo 25,4% delas. Na análise ajustada, sintomas depressivos não se associaram ao baixo peso ao nascer (RR=2,06; IC95%=0,56-7,61) e à prematuridade (RR=0,86; IC95%=0,24-3,09). Secundariamente, identificouse que trabalho de parto prematuro aumentou o risco de baixo peso ao nascer (RR=4,81; IC95%=1,01-23,0) e de prematuridade (RR=7,70; IC95%=2,50-23,7). Além disso, cada semana a mais na idade gestacional diminuiu o risco de baixo peso ao nascer (RR=0,76; IC95%=0,61-0,95). Conclusão: a presença de sintomas depressivos entre gestantes de baixo risco obstétrico não se associou ao risco de baixo peso ao nascer e prematuridade.

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Publicado

2021-09-03

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Sintomas depressivos em gestantes assistidas na rede de Atenção Primária à Saúde aumentam o risco de prematuridade e baixo peso ao nascer?. (2021). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 29, e3480. https://doi.org/10.1590/1518-8345.4932.3480