Prevalência da adesão farmacológica de pacientes com doença arterial coronariana e fatores associados
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.4554.3464Palavras-chave:
Doença da Artéria Coronariana, Adesão à Medicação, Enfermagem, Educação em Saúde, Cooperação e Adesão ao Tratamento, Cooperação do PacienteResumo
Objetivo: avaliar a prevalência da adesão farmacológica de pacientes com doença arterial coronariana e identificar os fatores associados à adesão. Método: estudo transversal, correlacional, incluindo 198 pacientes com diagnóstico prévio de doença arterial coronariana. A adesão farmacológica foi avaliada pelo teste de Morisky Green de quatro itens e os fatores que potencialmente interferem na adesão foram considerados variáveis independentes. A associação entre as variáveis foi verificada pelo modelo de Cox, com nível de significância de 5%. Resultados: 43% dos pacientes aderiram ao tratamento. Associaram-se à adesão os sintomas de fadiga e palpitação, nunca ter ingerido bebida alcoólica e ser atendido por convênio médico. Associaram-se à falta de adesão considerar o tratamento complexo, o consumo de bebidas alcoólicas e ser atendido pelo sistema público de saúde. Na análise múltipla, os pacientes que apresentavam fadiga e palpitação tiveram prevalência de adesão em torno de três vezes maior e o consumo de álcool associou-se a uma chance 2,88 vezes maior de não adesão. Conclusão: mais da metade dos pacientes foram classificados como não aderentes. Intervenções podem ser direcionadas para alguns fatores associados à falta de adesão.
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