Prevalência da adesão farmacológica de pacientes com doença arterial coronariana e fatores associados

Autores

  • Jaqueline Correia Padilha Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Enfermagem, São Paulo, SP, Brazil; Scholarship holder at the Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Brazil. http://orcid.org/0000-0002-8761-6013
  • Vinicius Batista Santos Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Enfermagem, Departamento de Enfermagem Clínica e Cirúrgica, São Paulo, SP, Brazil. http://orcid.org/0000-0001-5130-5523
  • Camila Takao Lopes Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Enfermagem, Departamento de Enfermagem Clínica e Cirúrgica, São Paulo, SP, Brazil. http://orcid.org/0000-0002-6243-6497
  • Juliana de Lima Lopes Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Enfermagem, Departamento de Enfermagem Clínica e Cirúrgica, São Paulo, SP, Brazil; Scholarship holder at the Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Brazil. http://orcid.org/0000-0001-6915-6781

DOI:

https://doi.org/10.1590/1518-8345.4554.3464

Palavras-chave:

Doença da Artéria Coronariana, Adesão à Medicação, Enfermagem, Educação em Saúde, Cooperação e Adesão ao Tratamento, Cooperação do Paciente

Resumo

Objetivo: avaliar a prevalência da adesão farmacológica de pacientes com doença arterial coronariana e identificar os fatores associados à adesão. Método: estudo transversal, correlacional, incluindo 198 pacientes com diagnóstico prévio de doença arterial coronariana. A adesão farmacológica foi avaliada pelo teste de Morisky Green de quatro itens e os fatores que potencialmente interferem na adesão foram considerados variáveis independentes. A associação entre as variáveis foi verificada pelo modelo de Cox, com nível de significância de 5%. Resultados: 43% dos pacientes aderiram ao tratamento. Associaram-se à adesão os sintomas de fadiga e palpitação, nunca ter ingerido bebida alcoólica e ser atendido por convênio médico. Associaram-se à falta de adesão considerar o tratamento complexo, o consumo de bebidas alcoólicas e ser atendido pelo sistema público de saúde. Na análise múltipla, os pacientes que apresentavam fadiga e palpitação tiveram prevalência de adesão em torno de três vezes maior e o consumo de álcool associou-se a uma chance 2,88 vezes maior de não adesão. Conclusão: mais da metade dos pacientes foram classificados como não aderentes. Intervenções podem ser direcionadas para alguns fatores associados à falta de adesão.

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Publicado

2021-09-03

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Prevalência da adesão farmacológica de pacientes com doença arterial coronariana e fatores associados. (2021). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 29, e3464. https://doi.org/10.1590/1518-8345.4554.3464