Demanda por leitos de Terapia Intensiva e classificação do paciente segundo critério de prioridades

Autores

  • Aline Nassiff Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Ribeirão Preto, SP, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-3975-921X
  • Mayra Gonçalves Menegueti Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Ribeirão Preto, SP, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-7955-4484
  • Thamiris Ricci de Araújo Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Ribeirão Preto, SP, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-4571-9855
  • Maria Auxiliadora-Martins Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-3923-4464
  • Ana Maria Laus Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Ribeirão Preto, SP, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-6339-0224

DOI:

https://doi.org/10.1590/1518-8345.4945.3489

Palavras-chave:

Triagem; Enfermagem; Unidades de Terapia Intensiva; Gestão em Saúde; Pacientes; Necessidades e Demandas de Serviços de Saúde.

Resumo

Objetivo: avaliar a demanda por leitos de Unidade de Terapia
Intensiva bem como a classificação dos pacientes para
admissão, segundo o sistema de prioridades. Método: estudo
retrospectivo, transversal, desenvolvido em duas Unidades
de Terapia Intensiva adulto de hospital universitário, de
janeiro de 2014 a dezembro de 2018. A amostra constituiu-se
das solicitações de vagas segundo o sistema de prioridades
(escala de 1 a 4, sendo 1 maior prioridade e 4 nenhuma
prioridade), registradas no sistema eletrônico da instituição.
Resultados: foram solicitadas 8.483 vagas, das quais 4.389
(51,7%) eram da unidade B. O maior percentual na unidade
A foi de pacientes Prioridade 2 (32,6%); e de Prioridade 1
na unidade B (45,4%). O tempo mediano de espera entre a
solicitação e admissão na unidade A apresentou menor valor
para pacientes da prioridade 1 (2h57) e maior valor naqueles
de prioridade 4 (11h24); na unidade B, pacientes de prioridade
4 apresentaram menor tempo (5h54) e maior na prioridade
3 (11h54). Foram atendidas 40,5% das solicitações feitas à
unidade A e 48,5% para a unidade B, sendo que, 50,7% e
48,5% destes pacientes, respectivamente, receberam alta das
unidades. Conclusão: conclui-se que a demanda por leitos de
terapia intensiva foi maior que sua disponibilidade. A maioria
dos pacientes atendidos foram prioridades 1 e 2, embora se
observe um percentual considerável daqueles classificados em
prioridades 3 e 4.

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Publicado

2021-10-29

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Demanda por leitos de Terapia Intensiva e classificação do paciente segundo critério de prioridades. (2021). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 29, e3489. https://doi.org/10.1590/1518-8345.4945.3489