Representações Sociais do enfermeiro sobre a abordagem às crianças e adolescentes vítimas de violência
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.5414.3509Palavras-chave:
Enfermeiras e Enfermeiros; Maus-Tratos Infantis; Criança; Adolescente; Serviços de Saúde; Enfermagem Forense. Artigo Original ComoResumo
Objetivo: analisar as representações sociais na perspectiva
da vertente estrutural sobre a abordagem do enfermeiro às
crianças e adolescentes vítimas de violência, comparando-se
serviços de saúde de atenção primária, secundária e terciária.
Método: pesquisa analítica com abordagem qualitativa sob
o aporte teórico metodológico da Teoria das Representações
Sociais a partir da Teoria do Núcleo Central. Participaram do
estudo 76 enfermeiros, sendo 30 da atenção primária, 16
da atenção secundária e 30 da atenção terciária. Aplicou-se
entrevista semiestruturada por meio de roteiro pré-definido e
análise de similitude a partir do software Interface de R pour les
Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires.
Resultados: estruturalmente, a árvore máxima revelou o núcleo
central no quadrante superior direito, a primeira zona periférica
no quadrante superior esquerdo; a segunda zona periférica no
quadrante inferior esquerdo e no quadrante inferior direito a
zona muda. As dez ramificações da árvore máxima emergiram
a partir dos termos: bater, deixar, abordagem, receber,
abordar, lembrar, contar, passar, cuidado, mãe. Conclusão:
as representações sociais da abordagem dos enfermeiros nos
serviços de saúde de atenção primária, secundária e terciária
evidenciaram pontos em comum quanto a déficit de notificação,
transferência de responsabilidades, fragilidade na identificação
das situações de violência e necessidade de capacitação.
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