Preocupação e medo como preditores de fatalismo por COVID-19 no cotidiano de trabalho dos enfermeiros

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1518-8345.5833.3605

Palavras-chave:

Medo; Infecções por Coronavirus; Enfermeiras e Enfermeiros; Saúde Mental; Evolução Fatal; Atividades Cotidianas.

Resumo

Objetivo: analisar a relação entre a preocupação e o medo da COVID-19 com o fatalismo no cotidiano de trabalho dos enfermeiros. Método: estudo transversal analítico, realizado com 449 enfermeiros. A coleta de dados foi realizada por meio de instrumentos validados no Peru. Na análise, foram utilizados o teste de Shapiro-Wilk e o coeficiente de correlação de Spearman, sendo estimados dois modelos de regressão múltipla, com seleção de variáveis por etapas. Resultados: os enfermeiros apresentaram nível moderado de fatalismo e baixo nível de medo e preocupação com a COVID-19. O primeiro modelo estatístico, que incluiu variáveis sociodemográficas, explica apenas 3% da variância de fatalismo. No entanto, um segundo modelo que inclui medo e percepção explica 33%. Conclusão: a preocupação, o medo e ter sido diagnosticado com COVID-19 foram fatores preditores de fatalismo. Sugere-se a implementação de intervenções psicoemocionais no cotidiano de trabalho, voltadas para profissionais de Enfermagem que apresentem altos níveis de medo ou preocupação, para reduzir o fatalismo e, assim, prevenir consequências fatais da pandemia e promover a saúde.

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Publicado

2022-08-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Preocupação e medo como preditores de fatalismo por COVID-19 no cotidiano de trabalho dos enfermeiros. (2022). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 30, e3605. https://doi.org/10.1590/1518-8345.5833.3605