Vacinação contra o papilomavírus humano em escolares brasileiros: Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, 2019

Autores

  • Isabella de Alcântara Gomes Silva Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem, Departamento Materno Infantil e Saúde Pública, Belo Horizonte, MG, Brazil http://orcid.org/0000-0003-4727-6664
  • Ana Carolina Micheletti Gomide Nogueira de Sá Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem, Departamento Materno Infantil e Saúde Pública, Belo Horizonte, MG, Brazil http://orcid.org/0000-0002-0122-2727
  • Elton Junio Sady Prates Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem, Departamento Materno Infantil e Saúde Pública, Belo Horizonte, MG, Brazil http://orcid.org/0000-0002-5049-186X
  • Deborah Carvalho Malta Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem, Departamento Materno Infantil e Saúde Pública, Belo Horizonte, MG, Brazil http://orcid.org/0000-0002-8214-5734
  • Fernanda Penido Matozinhos Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem, Departamento Materno Infantil e Saúde Pública, Belo Horizonte, MG, Brazil http://orcid.org/0000-0003-1368-4248
  • Tércia Moreira Ribeiro da Silva Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem, Departamento Materno Infantil e Saúde Pública, Belo Horizonte, MG, Brazil http://orcid.org/0000-0002-5261-2266

DOI:

https://doi.org/10.1590/1518-8345.6296.3835

Palavras-chave:

Papillomaviridae; Saúde do Adolescente; Imunização; Vacinas contra Papillomavirus; Recusa de Vacinação; Enfermeiras e Enfermeiros

Resumo

Objetivo: analisar a prevalência de escolares vacinados contra o papilomavírus humano (HPV) e os motivos relacionados à não vacinação. Método: estudo transversal, com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2019. A amostra foi composta por 160.721 estudantes de 13 a 17 anos. Foram estimadas as prevalências e intervalos de confiança (IC95%) de adolescentes vacinados segundo localização, sexo e dependência administrativa da escola. Avaliaram-se as diferenças entre os estratos pelo teste Qui-quadrado. Estimaram-se as razões de prevalência ajustadas (RPa) e os IC95% pelo modelo de regressão de Poisson. Resultados: a maioria dos escolares foram vacinados (62,9%), sendo a prevalência de meninas (76,1%) superior à de meninos (49,1%). O motivo mais prevalente foi “não sabia que tinha que tomar” (46,8%), sendo as RPa mais elevadas em escolares de escolas públicas do Brasil (1,6; IC95% 1,5;1,7), da região Nordeste (1,2; IC95% 1,1;1,2) e em estudantes de escolas privadas das regiões Nordeste (1,1; IC95% 1,1;1,2) e Norte (1,3; IC95% 1,2;1,4). Conclusão: um a cada dois escolares brasileiros foi vacinado contra o HPV. A desinformação foi um motivo frequente para a não vacinação. As regiões Norte e Nordeste apresentaram as maiores prevalências de não vacinados, observadas principalmente em adolescentes de escolas públicas.

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Publicado

2022-11-28

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Vacinação contra o papilomavírus humano em escolares brasileiros: Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, 2019. (2022). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 30, e3835. https://doi.org/10.1590/1518-8345.6296.3835