A presença dos pais durante procedimentos pediátricos invasivos: depende de quê?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1518-8345.6101.3829

Palavras-chave:

Cuidado da Criança; Poder Familiar; Atitudes do Pessoal de Saúde; Dor Processual; Inquéritos e Questionários; Processamento de Texto

Resumo

Objetivo: o atendimento centrado na família durante procedimentos invasivos tem sido endossado por muitas organizações profissionais de saúde. O objetivo deste estudo foi avaliar as atitudes dos profissionais de saúde em relação à presença dos pais durante o procedimento invasivo realizado em seus filhos. Método: os prestadores de serviços de saúde pediátricos (divididos em categorias profissionais e faixa etária) de um dos maiores hospitais da Espanha foram solicitados a preencher um questionário e escrever comentários de texto livre. Resultados: a pesquisa foi respondida por 227 pessoas. A maioria (72%) dos participantes, em suas respostas, relatou que os pais algumas vezes estão presentes durante as intervenções, embora houvesse diferenças entre as categorias profissionais a esse respeito. Os procedimentos em que os pais estavam presentes eram aqueles considerados “menos invasivos” (96% dos casos), enquanto apenas 4% estavam presentes naqueles considerados “mais invasivos”. Quanto mais velho o profissional, a presença dos pais foi considerada menos necessária. Conclusão: as atitudes em relação à presença dos pais durante o procedimento pediátrico invasivo são influenciadas pela categoria profissional, a idade do prestador de serviço de saúde e a invasividade do procedimento.

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Publicado

2023-03-06

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

A presença dos pais durante procedimentos pediátricos invasivos: depende de quê?. (2023). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 31, e3829. https://doi.org/10.1590/1518-8345.6101.3829