Cultura de segurança do doente na prática clínica dos enfermeiros

Autores

  • Cláudia Patrícia da Costa Brás Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Unidade de Investigação em Ciências da Saúde (UICISA: E), Coimbra, PT, Portugal. http://orcid.org/0000-0001-8990-1187
  • Manuela Maria Conceição Ferreira Escola Superior de Saúde de Viseu - Instituto Politécnico de Viseu, Unidade de Investigação em Ciências da Saúde (UICISA: E/ESEnfC - ESSV/IPV), Viseu, PT, Portugal. http://orcid.org/0000-0002-8452-2222
  • Maria do Céu Aguiar Barbieri de Figueiredo Universidade de Huelva, Departamento de Enfermagem, Espanha. Escola Superior de Enfermagem do Porto e CINTESIS/ESEP, Portugal, Porto, PT, Portugal. http://orcid.org/0000-0003-0329-0325
  • João Carvalho Duarte Escola Superior de Saúde de Viseu - Instituto Politécnico de Viseu, Unidade de Investigação em Ciências da Saúde (UICISA: E/ESEnfC - ESSV/IPV), Viseu, PT, Portugal. http://orcid.org/0000-0001-7082-8012

DOI:

https://doi.org/10.1590/1518-8345.6231.3838%20

Palavras-chave:

Enfermeros; Práctica Profesional; Seguridad del Paciente; Gestión de la Seguridad; Cultura Organizacional; Hospitales

Resumo

Objetivo: avaliar as caraterísticas psicométricas do Hospital Survey on Patient Safety Culture, caracterizar a cultura de segurança do doente e avaliar a influência das variáveis sociodemográficas e profissionais nas dimensões da cultura de segurança. Método: estudo metodológico, observacional, analítico, transversal, realizado com 360 enfermeiros, utilizando o questionário Hospital Survey on Patient Safety Culture. Os dados foram submetidos à análise descritiva, inferencial e estudos de fiabilidade e validade. Resultados: os enfermeiros possuem em média 42 anos de idade, 19 anos de experiência profissional e são maioritariamente do sexo feminino. Obteve-se boa consistência interna (alfa de Cronbach - 0,83) e índices aceitáveis de qualidade de ajustamento do modelo. O trabalho em equipa dentro das unidades, expetativas do supervisor, feedback e comunicação sobre o erro, foram dimensões que apresentaram scores acima dos 60%. A resposta ao erro não punitiva, frequência da notificação, apoio à segurança pela gestão, dotação de profissionais, apresentaram scores abaixo dos 40%. Estas dimensões são influenciadas pela idade, escolaridade e experiência profissional. Conclusão: as propriedades psicométricas do questionário certificam a sua qualidade. O trabalho em equipa pode ser considerado um fator potenciador da cultura de segurança. Avaliar a cultura de segurança permitiu identificar dimensões problemáticas, possibilitando o planeamento de intervenções futuras.

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Publicado

2023-03-27

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Cultura de segurança do doente na prática clínica dos enfermeiros. (2023). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 31, e3838. https://doi.org/10.1590/1518-8345.6231.3838