Cuidar e o conviver com o filho prematuro: a experiência do pai

Autores

  • Daisy Maria Rizatto Tronchin Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Maria Alice Tsunechiro Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11692006000100013

Palavras-chave:

paternidade, enfermagem neonatal, antropologia cultural

Resumo

O estudo objetivou descrever e compreender a experiência do pai de prematuro que nasceu com peso inferior a 1.500g. Adotou-se o referencial metodológico da etnografia e os dados foram coletados por meio da observação participante e entrevistas. A terapia intensiva neonatal de um hospital de ensino e os domicílios de seis pais constituiram-se no cenário cultural. Os resultados foram apresentados sob a forma de narrativa com análise, segundo o Método Biográfico Interpretativo. Das oito categorias culturais emergiram dois temas: a capacidade para tornar-se pai - momentos de luta e crescimento e o cuidar e conviver com o filho. As vivências transformadoras na vida dos homens foram compreendidas em duas situações: intra-hospitalar, representadas pelo nascimento precoce, sofrimento imposto na internação e religiosidade; extra-hospitalar, manifestadas pelo conviver no domicílio e esperança no futuro da criança, ambos permeados por experiências positivas e negativas.

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Publicado

2006-02-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Cuidar e o conviver com o filho prematuro: a experiência do pai. (2006). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 14(1), 93-101. https://doi.org/10.1590/S0104-11692006000100013