Distanásia: percepção dos profissionais da enfermagem

Autores

  • Milene Barcellos de Menezes Universidade do Vale do Rio dos Sinos
  • Lucilda Selli Universidade do Vale do Rio dos Sinos
  • Joseane de Souza Alves Universidade do Vale do Rio dos Sinos

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11692009000400002

Palavras-chave:

doente terminal, eutanásia, enfermagem, bioética

Resumo

Distanásia significa morte lenta, sofrida e sem qualidade de vida. Nesta pesquisa buscou-se conhecer se os enfermeiros identificam a distanásia como parte do processo final da vida de pessoas em terminalidade, internadas em UTI adulto. O estudo é de natureza exploratória, com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada com 10 enfermeiros com, no mínimo, um ano de experiência em UTI, e interpretados pela análise de conteúdo. Teve-se como resultado que os enfermeiros compreendem e identificam a distanásia e se opõem à mesma, trazendo elementos da ortotanásia como procedimento adequado para pacientes em terminalidade. Conclui-se que os enfermeiros interpretam a distanásia como o prolongamento de vida com dor e sofrimento, onde os pacientes terminais são submetidos a tratamentos fúteis que não trazem benefícios. E também identificam a distanásia, usando elementos da ortotanásia para explicitá-la.

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Publicado

2009-08-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Distanásia: percepção dos profissionais da enfermagem. (2009). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 17(4), 443-448. https://doi.org/10.1590/S0104-11692009000400002