Colonização nasal por staphylococcus aureus resistente à meticilina e mortalidade em pacientes de uma unidade de terapia intensiva

Autores

  • Cristiane Ravagnani Fortaleza Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho; Faculdade de Medicina de Botucatu
  • Edson Carvalho de Melo Hospital Estadual de Bauru
  • Carlos Magno Castelo Branco Fortaleza Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho; Faculdade de Medicina de Botucatu

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11692009000500013

Palavras-chave:

Staphylococcus aureus, unidades de terapia intensiva, mortalidade

Resumo

A colonização de nasofaringe por Staphylococcus aureus, resistente à meticilina (Methicillin-resistant S.aureus - MRSA), é comum em pacientes criticamente doentes, mas seu significado prognóstico não é inteiramente conhecido. Realizou-se estudo de coorte retrospectivo com 122 pacientes de uma unidade de terapia intensiva que realizaram triagem semanal para colonização por MRSA. Os desfechos de interesse foram: mortalidade geral e mortalidade por infecção. Diversas variáveis de exposição (gravidade, procedimentos, intercorrências e colonização nasofaríngea por MRSA) foram analisadas em modelos univariados e multivariados. Fatores significativamente associados à mortalidade geral ou por infecção foram: APACHE II e doença pulmonar. A colonização por MRSA não foi preditora de mortalidade geral (OR=1,02; IC95%=0,35-3; p=0,97) ou por infecção (OR=0,96; IC95%=0,33-2,89; p=0,96). Os resultados sugerem que, na ausência de fatores de gravidade, a colonização por MRSA não caracteriza pior prognóstico.

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Publicado

2009-10-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Colonização nasal por staphylococcus aureus resistente à meticilina e mortalidade em pacientes de uma unidade de terapia intensiva. (2009). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 17(5), 677-682. https://doi.org/10.1590/S0104-11692009000500013