Automedicação entre os trabalhadores de enfermagem de hospitais públicos

Autores

  • Aline Reis Rocha Barros Hospital Geral de Bonsucesso
  • Rosane Harter Griep Fundação Oswaldo Cruz, Brazil; Instituto Oswaldo Cruz
  • Lúcia Rotenberg Fundação Oswaldo Cruz, Brazil; Instituto Oswaldo Cruz

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11692009000600014

Palavras-chave:

automedicação, uso de medicamentos, enfermagem do trabalho

Resumo

Este estudo investigou a prevalência de automedicação e fatores associados entre trabalhadores de enfermagem. Realizou-se estudo epidemiológico seccional que abrangeu 1509 trabalhadores de enfermagem de dois hospitais públicos no Rio de Janeiro. Os medicamentos foram identificados e classificados de acordo com o Anatomical Therapeutic Chemical Index. A prevalência de automedicação foi 24,2%, o grupo anatômico mais referido foi o sistema nervoso e o grupo terapêutico incluiu os analgésicos. A prevalência foi mais alta entre os mais jovens, aqueles com distúrbios psíquicos menores, não hipertensos, os que não faziam exercícios físicos, os que referiram doença ou ferimento nos últimos 15 dias, aqueles com maior número de doenças autodiagnosticadas, enfermeiros, de vínculo temporário, e os que referem maior envolvimento com o trabalho. A automedicação é prática frequente na equipe de enfermagem e está associada a diversos fatores que deveriam ser considerados em estratégias que buscam melhores condições de saúde entre eles.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Publicado

2009-12-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Automedicação entre os trabalhadores de enfermagem de hospitais públicos. (2009). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 17(6), 1015-1022. https://doi.org/10.1590/S0104-11692009000600014