As enfermeiras da força expedicionária brasileira e a divulgação de seu retorno ao lar

Autores

  • Alexandre Barbosa de Oliveira Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brazil; Escola de Enfermagem Anna Nery
  • Tânia Cristina Franco Santos Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brazil; Escola de Enfermagem Anna Nery
  • Ieda de Alencar Barreira Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brazil; Escola de Enfermagem Anna Nery
  • Antonio José de Almeida Filho Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brazil; Escola de Enfermagem Anna Nery

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11692009000600019

Palavras-chave:

história da enfermagem, enfermagem militar, II guerra mundial

Resumo

Este é um estudo histórico-social, cujo objetivo foi analisar os elementos simbólicos que expressam a divisão hierarquizante entre o masculino e o feminino, contidos em reportagens jornalísticas, publicadas sobre o retorno ao lar de enfermeiras que atuaram junto ao Serviço de Saúde da Força Expedicionária Brasileira, e discutir os efeitos simbólicos advindos dessas reportagens. As fontes históricas do estudo, constituídas por documentos fotográficos, escritos e orais, foram classificadas e analisadas à luz da Teoria do Mundo Social de Pierre Bourdieu e dos estudos de Michelle Perrot sobre a História das Mulheres. A pesquisa revelou que o modo em que foram veiculadas as reportagens jornalísticas, sobre a chegada dessas enfermeiras ao Brasil, representou a reprodução de estratégia simbólica no sentido de fazer valer os interesses político-sociais da época, e que trazia em seu bojo as ideias sobre a divisão hierarquizante do mundo social em masculino e feminino.

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Publicado

2009-12-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

As enfermeiras da força expedicionária brasileira e a divulgação de seu retorno ao lar. (2009). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 17(6), 1050-1056. https://doi.org/10.1590/S0104-11692009000600019