As enfermeiras da força expedicionária brasileira e a divulgação de seu retorno ao lar
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0104-11692009000600019Palavras-chave:
história da enfermagem, enfermagem militar, II guerra mundialResumo
Este é um estudo histórico-social, cujo objetivo foi analisar os elementos simbólicos que expressam a divisão hierarquizante entre o masculino e o feminino, contidos em reportagens jornalísticas, publicadas sobre o retorno ao lar de enfermeiras que atuaram junto ao Serviço de Saúde da Força Expedicionária Brasileira, e discutir os efeitos simbólicos advindos dessas reportagens. As fontes históricas do estudo, constituídas por documentos fotográficos, escritos e orais, foram classificadas e analisadas à luz da Teoria do Mundo Social de Pierre Bourdieu e dos estudos de Michelle Perrot sobre a História das Mulheres. A pesquisa revelou que o modo em que foram veiculadas as reportagens jornalísticas, sobre a chegada dessas enfermeiras ao Brasil, representou a reprodução de estratégia simbólica no sentido de fazer valer os interesses político-sociais da época, e que trazia em seu bojo as ideias sobre a divisão hierarquizante do mundo social em masculino e feminino.Downloads
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Publicado
2009-12-01
Edição
Seção
Artigos Originais
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As enfermeiras da força expedicionária brasileira e a divulgação de seu retorno ao lar. (2009). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 17(6), 1050-1056. https://doi.org/10.1590/S0104-11692009000600019