Depressão e qualidade de vida em mães de crianças com transtornos invasivos do desenvolvimento

Autores

  • Maria Ângela Fávero-Nunes Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia
  • Manoel Antônio dos Santos Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11692010000100006

Palavras-chave:

Relações Mãe-Filho, Criança, Transtorno Autístico, Depressão, Qualidade de Vida

Resumo

O objetivo do estudo foi avaliar a prevalência de disforia/sintomas depressivos em mães de crianças com transtorno autístico e identificar possíveis relações com qualidade de vida e características sociodemográficas. Trata-se de estudo exploratório, descritivo e transversal, conduzido com 20 mães, por meio da aplicação de questionário do perfil sociodemográfico e da versão brasileira do Inventário de Depressão de Beck (BDI) e da forma abreviada da Escala de Qualidade de Vida WHOQOL-Bref. Os resultados mostraram que 15% das mães preencheram os critérios para disforia/depressão; 70% avaliaram favoravelmente sua qualidade de vida global, todavia, apenas 40% delas estavam satisfeitas com sua saúde. O domínio físico (média=69,4) foi o melhor apreciado e o pior foi o ambiental (média=60,8). A qualidade de vida se associou positivamente com renda familiar e nível de instrução e, negativamente, com depressão. Considerando-se os resultados obtidos, são sugeridos novos estudos que aprofundem, especialmente, as variáveis que não se mostraram significativas.

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Publicado

2010-02-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Depressão e qualidade de vida em mães de crianças com transtornos invasivos do desenvolvimento . (2010). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 18(1), 33-40. https://doi.org/10.1590/S0104-11692010000100006