Infecção hospitalar em unidade de tratamento intensivo de um hospital universitário brasileiro

Autores

  • Adriana Cristina de Oliveira Universidade Federal de Minas Gerais; Escola de Enfermagem
  • Christine Tassone Kovner New York University; College of Nursing
  • Rafael Souza da Silva Universidade Federal de Minas Gerais; Escola de Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11692010000200014

Palavras-chave:

Vigilância Epidemiológica, Infecção Hospitalar, Unidades de Terapia Intensiva

Resumo

Este estudo prospectivo objetivou determinar a incidência da infecção hospitalar (IH) em uma unidade de terapia intensiva (UTI), sua associação com características clínicas do paciente e sítios de ocorrência. Inclui-se 1.886 pacientes de UTI de um hospital universitário, entre agosto de 2005 e janeiro de 2008. Utilizou-se, neste estudo, o teste exato de Fisher e Risco Relativo. Foram identificadas 383 (20,3%) IH: 144 (37,6%) do trato urinário, 98 (25,6%) pneumonia, 58 (15,1%) sepses, 54 (14,1%) do sítio cirúrgico e 29 (7,7%) outras. A permanência média foi de 19,3 dias para pacientes com IH e 20,2 dias para colonizados com microrganismos resistentes. Registrou-se 39,5% óbitos entre pacientes com IH (RR: 4,4; 3,4-5,6). A IH esteve associada a pacientes provenientes de outras unidades da instituição/unidade de emergência, permanência superior a 4 dias de internação, infecção comunitária à internação, colonizados por microrganismos resistentes, em uso de procedimentos invasivos e óbitos resultantes de IH.

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Publicado

2010-04-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Infecção hospitalar em unidade de tratamento intensivo de um hospital universitário brasileiro . (2010). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 18(2), 233-239. https://doi.org/10.1590/S0104-11692010000200014