Resistência bacteriana e mortalidade em um centro de terapia intensiva

Autores

  • Adriana Cristina de Oliveira Universidade Federal de Minas Gerais; Escola de Enfermagem
  • Rafael Souza Silva Universidade Federal de Minas Gerais; Escola de Enfermagem
  • Mario E. Piscoya Díaz Universidade Federal de Minas Gerais; Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional
  • Robert Aldo Iquiapaza Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11692010000600016

Palavras-chave:

Vigilância Epidemiológica, Infecção Hospitalar, Unidades de Terapia Intensiva, Mortalidade, Resistência Microbiana a Medicamentos

Resumo

Objetivou-se identificar fatores de risco para o desenvolvimento de infecções, relacionadas ao cuidar em saúde, por microrganismos resistentes e a mortalidade dos pacientes em um centro de terapia intensiva. Trata-se de estudo epidemiológico prospectivo, realizado entre 2005 e 2008, envolvendo 2.300 pacientes. Utilizou-se estatística descritiva, análise de regressão logística bivariada e multivariada. Na análise bivariada, a infecção por microrganismo resistente esteve significativamente associada a pacientes com infecção comunitária (p=0,03; OR=1,79) e colonização por microrganismo resistente (p<0,01; OR=14,22). Na análise multivariada, severidade clínica C (p=0,03; OR=0,25) e colonização por microrganismo resistente (p<0,01; OR=21,73) foram significativas. Para óbitos, observou-se, como fator de risco: tipo de paciente, severidade clínica e uso de ventilação mecânica. A constatação da relação entre microrganismo resistente e óbitos evidencia a necessidade de monitorização da adesão às medidas de controle de infecção, no sentido de melhorar a qualidade da assistência e, sobretudo, a sobrevida de pacientes críticos.

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Publicado

2010-12-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Resistência bacteriana e mortalidade em um centro de terapia intensiva . (2010). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 18(6), 1152-1160. https://doi.org/10.1590/S0104-11692010000600016