Prevalência e caracterização da prática de automedicação para alívio da dor entre estudantes universitários de enfermagem

Autores

  • Layz Alves Ferreira Souza Universidade Federal de Goiás; Faculdade de Enfermagem
  • Camila Damázio da Silva Centro de Atenção Integral à Saúde de Campinas
  • Gisely Carvalho Ferraz Centro de Atenção Integral à Saúde de Campinas
  • Fátima Aparecida Emm Faleiros Sousa Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Lílian Varanda Pereira Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11692011000200004

Palavras-chave:

Dor, Automedicação, Estudantes de Enfermagem

Resumo

Os objetivos deste estudo foram: estimar a prevalência de automedicação entre estudantes universitários de enfermagem com dor e caracterizar a experiência dolorosa e o alívio obtido, por meio dos fármacos utilizados. É estudo epidemiológico seccional, do qual participaram 211 estudantes de uma universidade pública de Goiás, Brasil. A dor e o alívio foram medidos por meio de escala numérica (0-10). A prevalência de automedicação foi de 38,8%. A fonte geradora e o fator determinante prevalentes dessa prática foram o próprio estudante (54,1%) e a falta de tempo para ir ao médico (50%), respectivamente. A dipirona foi o analgésico mais utilizado (59,8%) e o alívio da dor classificado como bom (Md=8,5; máx=10; mín=0). A prevalência da automedicação foi maior do que aquela observada em estudos semelhantes e, para muitos estudantes, o alívio foi bom, fato que pode retardar a elucidação do diagnóstico e o tratamento adequado da dor.

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Publicado

2011-04-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Prevalência e caracterização da prática de automedicação para alívio da dor entre estudantes universitários de enfermagem . (2011). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 19(2), 245-251. https://doi.org/10.1590/S0104-11692011000200004