Condições de limpeza de superfícies próximas ao paciente, em uma unidade de terapia intensiva

Autores

  • Adriano Menis Ferreira Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Denise de Andrade Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Marcelo Alessandro Rigotti Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Maria Verônica Ferrareze Ferreira Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11692011000300015

Palavras-chave:

Staphylococcus aureus, Contaminação de Equipamentos, Infecção Hospitalar, Resistência a Meticilina, Serviço Hospitalar de Limpeza

Resumo

A limpeza das superfícies é reconhecidamente medida de controle da disseminação de microrganismos no ambiente hospitalar. Este estudo prospectivo, realizado em uma unidade de terapia intensiva, durante 14 dias, teve como objetivo descrever as condições de limpeza/desinfecção de quatro superfícies próximas do paciente. Cem avaliações das superfícies foram realizadas após o processo de limpeza. Utilizaram-se três métodos para avaliar a limpeza: inspeção visual, adenosina trifosfato (ATP) bioluminescência e presença de Staphylococcus aureus/MSRA. Respectivamente, 20, 80 e 16% das avaliações pelos métodos visual, ATP e presença de Staphylococcus aureus/MSRA foram consideradas reprovadas. Houve diferenças estatisticamente significantes (p<0,05) entre as taxas de reprovação da limpeza utilizando os métodos ATP, comparado ao visual e microbiológico. A inspeção visual não se mostrou medida confiável para avaliar a limpeza das superfícies. Os resultados demonstram que a rotina de limpeza adotada precisa ser revista.

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Publicado

2011-06-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Condições de limpeza de superfícies próximas ao paciente, em uma unidade de terapia intensiva . (2011). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 19(3), 557-564. https://doi.org/10.1590/S0104-11692011000300015