Lesões na córnea: incidência e fatores de risco em Unidade de Terapia Intensiva

Autores

  • Andreza Werli-Alvarenga Hospital Universitário Risoleta Tolentino Neves
  • Flávia Falci Ercole Universidade Federal de Minas Gerais; Escola de Enfermagem
  • Fernando Antônio Botoni Universidade Federal de Minas Gerais; Faculdade de Medicina
  • José Aloísio Dias Massote Mourão Oliveira Universidade Federal de Minas Gerais; Hospital das Clínicas
  • Tânia Couto Machado Chianca Universidade Federal de Minas Gerais; Escola de Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11692011000500005

Palavras-chave:

Doenças da Córnea, Úlcera da Córnea, Fatores de Risco, Diagnóstico de Enfermagem, Unidades de Terapia Intensiva, Enfermagem

Resumo

Pacientes internados em unidade de terapia intensiva (UTI) podem apresentar risco para lesão na córnea devido à sedação ou coma. Este estudo teve por objetivo estimar a incidência das lesões na córnea, identificar os fatores de risco e propor modelo de predição de risco para o desenvolvimento de lesão na córnea, em pacientes adultos, em unidade de terapia intensiva, de um hospital público. É estudo de coorte prospectiva de um ano, com 254 pacientes. Os dados foram analisados por estatística descritiva, univariada e de regressão logística. Dos 254 pacientes, 59,4% tiveram lesão na córnea e o tempo médio para o seu aparecimento foi de 8,9 dias. As variáveis independentes que predispõem ao risco para lesão na córnea, tipo puntacta, foram: tempo de internação, outro dispositivo de assistência ventilatoria, presença de edema e piscar de olhos menor que cinco vezes por minuto. Escala de coma de Glasgow e exposição de globo ocular foram as variáveis relacionadas à lesão na córnea do tipo úlcera de córnea. As lesões foram do tipo puntacta (55,1%) e úlceras de córnea (11,8%). Modelos de predição de risco para lesões na córnea do tipo puntacta e úlcera foram estabelecidos.

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Publicado

2011-10-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Lesões na córnea: incidência e fatores de risco em Unidade de Terapia Intensiva . (2011). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 19(5), 1088-1095. https://doi.org/10.1590/S0104-11692011000500005