Tuberculose: limites e potencialidades do tratamento supervisionado

Autores

  • Elisangela Martins de Queiroz Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Mónica Cecilia De-La-Torre-Ugarte-Guanilo Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Kuitéria Ribeiro Ferreira Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Maria Rita Bertolozzi Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11692012000200021

Palavras-chave:

Tuberculose, Terapia Diretamente Observada, Cooperação do Paciente, Enfermagem

Resumo

Objetivou-se analisar potencialidades e limites da estratégia do tratamento supervisionado (DOTS) para a tuberculose, sob a percepção de usuários em tratamento e de trabalhadores de saúde de uma supervisão técnica de saúde do município de São Paulo. Entrevistaram-se 4 usuários e 17 profissionais de saúde de nove unidades básicas de saúde, entre abril e junho de 2006, após consentimento livre e esclarecido. Os depoimentos foram decodificados segundo a técnica de análise de discurso. Adotou-se a teoria da determinação social do processo saúde/doença como referencial teórico. Foram potencialidades: criação de vínculo entre profissional/usuário e incentivos ao tratamento, o que favorece a adesão. Foram limites: restrito envolvimento dos profissionais no DOTS e conciliar horário de trabalho do usuário com a supervisão. Reitera-se que a adesão ao tratamento transcende o âmbito biológico, sendo fundamental que os trabalhadores de saúde reconheçam os usuários como portadores de necessidades, não se restringindo apenas à supervisão da tomada de medicamentos.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Publicado

2012-04-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Tuberculose: limites e potencialidades do tratamento supervisionado. (2012). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 20(2), 369-377. https://doi.org/10.1590/S0104-11692012000200021