Fadiga em pacientes com câncer colorretal: prevalência e fatores associados

Autores

  • Dálete Delalibera Corrêa de Faria Mota Universidade Federal de Goiás; Faculdade de Enfermagem
  • Cibele Andrucioli de Mattos Pimenta Universidade Federal de Goiás; Escola de Enfermagem
  • Ricardo Caponero Hospital Santa Helena

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11692012000300010

Palavras-chave:

Neoplasias Colorretais, Razão de Chances, Análise de Regressão, Fatores de Risco, Sinais e Sintomas

Resumo

Os objetivos deste estudo foram identificar a prevalência e os preditores de fadiga em pacientes com Câncer Colorretal (CCR). Trata-se de estudo seccional com 157 pacientes ambulatoriais com CCR (idade 60±11,7 anos; 54% homens; estádio câncer IV 44,8%). A Escala de Fadiga de Piper - Revisada foi utilizada para avaliar fadiga. Dados sociodemográficos, clínicos, depressão, funcionalidade, dor e sono foram avaliados. A associação entre variáveis foi realizada por regressão logística. Fadiga foi reportada por 26,8% pacientes. Pela regressão logística identificaram-se três preditores: depressão (OR: 4,2; 95%IC 1,68-10,39), funcionalidade (OR: 3,2; 95%IC 1,37-7,51) e prejuízo do sono (OR: 3,2; 95%IC 1,30-8,09). Quando todos preditores estavam presentes, a probabilidade de ocorrência de fadiga foi de 80%; quando nenhum estava presente, a probabilidade foi de 8%. A especificidade e sensibilidade do modelo foram, respectivamente, 81,9 e 58,6%. Conhecendo-se a probabilidade de fadiga, por meio da avaliação de depressão, funcionalidade e prejuízo do sono, torna-se possível a implementação de estratégias de prevenção e tratamento na clínica.

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Publicado

2012-06-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Fadiga em pacientes com câncer colorretal: prevalência e fatores associados. (2012). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 20(3), 495-503. https://doi.org/10.1590/S0104-11692012000300010