Revisão integrativa: evidências na prática do cateterismo urinário intermitente/demora

Autores

  • Flávia Falci Ercole Universidade Federal de Minas Gerais; Escola de Enfermagem
  • Tamara Gonçalves Rezende Macieira Universidade Federal de Minas Gerais; Escola de Enfermagem
  • Luísa Cristina Crespo Wenceslau Universidade Federal de Minas Gerais; Escola de Enfermagem
  • Alessandra Rocha Martins Universidade Federal de Minas Gerais; Escola de Enfermagem
  • Camila Cláudia Campos Universidade Federal de Minas Gerais; Escola de Enfermagem
  • Tânia Couto Machado Chianca Universidade Federal de Minas Gerais; Escola de Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11692013000100023

Palavras-chave:

Cateterismo Urinário, Infecções Urinárias, Enfermagem Baseada em Evidências, Enfermagem

Resumo

OBJETIVO: buscar as melhores evidências disponíveis na literatura sobre o conhecimento produzido e relacionado à técnica de cateterismo urinário intermitente e de demora, para embasar cientificamente o cuidado de enfermagem prestado ao paciente, submetido ao cateterismo urinário, e prevenir infecção do trato urinário. MÉTODO: a busca foi realizada nas bases de dados PubMed e Cochrane para o desenvolvimento da revisão integrativa. A amostra foi composta por 34 artigos. Esses foram analisados por dois pesquisadores independentes, usando-se instrumento adaptado para verificar o nível de evidência e grau de recomendação, além da utilização da escala de Jadad. RESULTADOS: as evidências disponíveis, relacionadas aos cuidados de enfermagem aos pacientes submetidos ao cateterismo urinário, são: a taxa de infecção no trato urinário não altera com a higienização do períneo com água estéril ou não, com o uso de solução de iodo-povidine ou clorexidine, ou aplicando técnica limpa ou estéril. O uso do cateter intermitente com técnica limpa implica em menores taxas de complicações e infecções em comparação com a de demora. A remoção do cateter em até 24 horas após cirurgia e o uso do cateter impregnado com antimicrobiano e de revestimento hidrofílico reduz a incidência de infecção do trato urinário. CONCLUSÕES: existem controvérsias em relação à técnica de higienização periuretral, tipo de material do cateter e alguns procedimentos para a manutenção e remoção do cateter. Os resultados desta revisão representam atualização das condutas e tomada de decisão do enfermeiro para a prevenção de infecção do trato urinário no cateterismo urinário.

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Publicado

2013-02-01

Edição

Seção

Artigos de Revisão

Como Citar

Revisão integrativa: evidências na prática do cateterismo urinário intermitente/demora . (2013). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 21(1), 459-468. https://doi.org/10.1590/S0104-11692013000100023