Relação entre status social subjetivo e saúde percebida entre mulheres imigrantes latino-americanas

Autores

  • Ma Visitacion Sanchon-Macias Universidad de Cantabria; Escuela Universitaria de Enfermeria
  • Dolores Prieto-Salceda Observatorio de Salud Publica de Cantabria
  • Andreu Bover-Bover Universitat de les Illes Balears; Departament d'Infermeria i Fisioterapia
  • Denise Gastaldo University of Toronto; Bloomberg Faculty of Nursing

DOI:

https://doi.org/10.1590/0104-1169.2943.2374

Resumo

OBJETIVO: explorar a relação entre nível socieconômico e status social subjetivo e explicar como o status social subjetivo prediz a saúde em mulheres imigrantes. MÉTODOS: estudo transversal com observações baseadas em 371 mulheres latino-americanas (16-65 anos) de um total de 7.056 registradas, recrutadas por meio de parcerias entre os anos 2009 e 2010. O nível socioeconômico foi mensurado por meio de escolaridade, renda e profissão; o status social subjetivo foi mensurado utilizando-se a Escala MacArthur, e a saúde percebida, usando-se uma escala tipo Likert. RESULTADOS: encontrou-se fraca correlação entre o nível socioeconômico e o status social subjetivo. Na análise bivariada, observou-se prevalência significativamente mais alta de saúde percebida negativamente em mulheres sem escolaridade, baixa renda, desempregadas e com emprego informal. Na análise multivariada, observaram-se maiores chances de prevalência de saúde percebida negativamente, nos níveis mais baixos da escala MacArthur. Não foram encontradas diferenças significativas nas demais variáveis. CONCLUSÕES: o estudo sugere que o status social subjetivo foi um melhor preditor de status de saúde do que as mensurações de status econômico. Portanto, o uso dessa medida pode ser relevante para o estudo das desigualdades em saúde, particularmente nos grupos em desvantagem social, como os imigrantes.

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Publicado

2013-12-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Relação entre status social subjetivo e saúde percebida entre mulheres imigrantes latino-americanas . (2013). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 21(6), 1353-1359. https://doi.org/10.1590/0104-1169.2943.2374