Síndrome da imunodeficiência adquirida em adultos com 50 anos e mais: características, tendência e difusão espacial do risco

Autores

  • Jordana de Almeida Nogueira Universidade Federal da Paraíba; Centro de Ciências da Saúde; Departamento de Enfermagem Clínica
  • Antônia Oliveira Silva Universidade Federal da Paraíba; Centro de Ciências da Saúde; Departamento de Enfermagem em Saúde Publica e Psiquiatria
  • Laísa Ribeiro de Sá Universidade Federal da Paraíba; Centro de Ciências Exatas e da Natureza; Departamento de Estatística
  • Sandra Aparecida de Almeida Universidade Federal da Paraíba; Centro de Ciências da Saúde; Departamento de Enfermagem
  • Aline Aparecida Monroe Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Tereza Cristina Scatena Villa Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

DOI:

https://doi.org/10.1590/0104-1169.3327.2424

Resumo

OBJETIVO: analisar as características sociodemográficas, tendência epidêmica e difusão espacial do risco da síndrome da imunodeficiência adquirida em adultos com 50 anos e mais. MÉTODO: estudo ecológico, de base populacional, que utilizou dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Estado da Paraíba referente ao período de janeiro de 2000 a dezembro de 2010. RESULTADOS: foram notificados, no período estudado, 307 casos de síndrome da imunodeficiência adquirida entre indivíduos com idade igual ou superior a 50 anos. Observou-se predomínio do sexo masculino (205; 66,8%), cor parda e baixo nível de escolaridade. Os municípios com população acima de 100 mil habitantes notificaram 58,5% dos casos. Constatou-se aumento progressivo de casos entre as mulheres; tendência de crescimento da incidência (correlação linear positiva), avanço na difusão geográfica da doença, expansão para a região litorânea e para o interior do Estado, atingindo municípios com população inferior a 30 mil habitantes. Em algumas localidades, o risco de adoecimento foi 100 vezes maior que o risco relativo do Estado. CONCLUSÃO: o envelhecimento, com feminização e interiorização da epidemia em adultos com 50 anos e mais, confirmam a necessidade de indução de políticas afirmativas direcionadas a esse grupo etário.

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Publicado

2014-06-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Síndrome da imunodeficiência adquirida em adultos com 50 anos e mais: características, tendência e difusão espacial do risco . (2014). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 22(3), 355-363. https://doi.org/10.1590/0104-1169.3327.2424