Pré-fragilidade e fragilidade de idosos residentes em município com baixo Índice de Desenvolvimento Humano

Autores

  • Wanderley Matos Reis Júnior Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia; Departamento de Saúde
  • José Ailton Oliveira Carneiro Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia; Departamento de Saúde
  • Raildo da Silva Coqueiro Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia; Departamento de Saúde
  • Kleyton Trindade Santos Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
  • Marcos Henrique Fernandes Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia; Departamento de Saúde

DOI:

https://doi.org/10.1590/0104-1169.3538.2464

Resumo

OBJETIVO: identificar a prevalência e os fatores associados à pré-fragilidade e fragilidade de idosos residentes em município com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (0,635). MÉTODO: estudo transversal de base populacional e domiciliar, realizado com 316 idosos. A fragilidade foi determinada a partir da presença de três ou mais dos seguintes fatores: (i) autorrelato de perda de peso não intencional; (ii) pouca resistência e energia; (iii) fraqueza; (iv) lentidão e (v) baixo nível de atividade física. A associação entre fragilidade e fatores sociodemográficos, comportamentais e condições de saúde foi verificada por meio da técnica de regressão logística multinomial. RESULTADOS: a prevalência de pré-fragilidade e fragilidade foi de 58,7 e 23,8%, respectivamente. O modelo de regressão ajustado mostrou que o estado de pré-fragilidade foi associado a sexo, grupo etário e índice de massa corporal e fragilidade foi associado ao sexo, grupo etário, hospitalização, capacidade funcional e autopercepção de saúde. CONCLUSÃO: as evidências apresentadas no presente estudo demonstram mais variáveis associadas à condição frágil, reforçando o conceito de síndrome clínica de ordem multifatorial que pode resultar na perda da funcionalidade.

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Publicado

2014-07-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Pré-fragilidade e fragilidade de idosos residentes em município com baixo Índice de Desenvolvimento Humano . (2014). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 22(4), 654-661. https://doi.org/10.1590/0104-1169.3538.2464