Circunferência do pescoço como possível marcador para síndrome metabólica em universitários

Autores

  • Dayse Christina Rodrigues Pereira Faculdade de Juazeiro do Norte
  • Márcio Flávio Moura de Araújo Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro Brasileira; Instituto de Ciências da Saúde
  • Roberto Wagner Júnior Freire de Freitas Universidade Federal do Piauí; Departamento de Enfermagem
  • Carla Regina de Souza Teixeira Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Maria Lúcia Zanetti Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Marta Maria Coelho Damasceno Universidade Federal do Ceará; Faculdade de Farmácia Odontologia e Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.1590/0104-1169.3565.2505

Resumo

OBJETIVO: relacionar a circunferência do pescoço com a síndrome metabólica e seus critérios em universitários. MÉTODO: estudo transversal, realizado com 702 universitários de Fortaleza, CE, Brasil, no período de setembro de 2010 a junho de 2011. Coletaram-se dados sociodemográficos, circunferência da cintura, circunferência do pescoço, níveis de pressão arterial e glicemia plasmática de jejum, triglicerídeos e lipoproteína de alta densidade. RESULTADOS: 1,7% da amostra investigada tinha a síndrome metabólica. Desses, 58,3% apresentaram circunferência do pescoço alterada (p<0,006). Na medida em que decresce a circunferência do pescoço, os valores pressóricos dos universitários melhoram (p<0,001). Também, observou-se que universitários com valores de glicemia de jejum plasmática (p=0,003) e triglicerídeos (p<0,001) elevados apresentaram maiores valores de circunferência do pescoço. CONCLUSÃO: a circunferência do pescoço mostrou-se um possível marcador preditivo para detecção da síndrome metabólica e seus componentes em universitários.

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Publicado

2014-12-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Circunferência do pescoço como possível marcador para síndrome metabólica em universitários . (2014). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 22(6), 973-979. https://doi.org/10.1590/0104-1169.3565.2505