Síndrome de fragilidade em idosos da comunidade: características socioeconômicas e de saúde - um estudo observacional

Autores

  • Mariana C. Buranello Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • Maycon S. Pegorari Universidade Federal do Amapá
  • Shamyr S. de Castro Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • Lislei J. Patrizzi Universidade Federal do Triângulo Mineiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v48i5p431-439

Palavras-chave:

Envelhecimento. Idoso Fragilizado. Fragilidade. Nível de Saúde. Fatores Socioeconômicos

Resumo

Modelo do estudo: Transversal, observacional e analítico. Objetivo: Verificar a associação da síndrome de fragilidade com as condições socioeconômicas e de saúde em idosos residentes na comunidade. Metodologia: Amostra composta por 54 idosos adscritos à Equipe Saúde da Família do município de Uberaba/MG. A coleta de dados consistiu na avaliação do estado cognitivo, variáveis socioeconômicas, percepção de saúde, morbidades, número de medicamentos e fenótipo de fragilidade, categorizados em não frágil (GN) (nenhum item do fenótipo), pré-frágil (GP) (dois itens do fenótipo) e frágil (GF) (três ou mais itens do fenótipo). Resultados: Constatou-se que 11,1% dos idosos eram frágeis, 46,3% pré-frá- geis e 42,6% não frágeis. Não houve diferença significativa para as variáveis socioeconômicas e de saúde entre os grupos, exceto para a maior proporção do número de medicamentos no grupo frágil quando comparado ao pré-frágil e não frágil (p<0,0028). O GF apresentou maior percentual de mulheres, sem escolaridade, viúvos e que moravam com filhos; enquanto que no GP observou-se que a maioria pertencia à faixa etária de 75 anos e mais, 1 a 4 anos de escolaridade e renda de até 1 salário mínimo. Conclusões: O consumo de medicamentos foi maior para os idosos frágeis, indicando a necessidade de atenção especial a essa característica, dado o perfil apresentado. Além disso, os achados da pesquisa ressaltam a relevância dos componentes socioeconômicos e de saúde do idoso em condição de fragilidade><0,0028). O GF apresentou maior percentual de mulheres, sem escolaridade, viúvos e que moravam com filhos; enquanto que no GP observou-se que a maioria pertencia à faixa etária de 75 anos e mais, 1 a 4 anos de escolaridade e renda de até 1 salário mínimo. Conclusões: O consumo de medicamentos foi maior para os idosos frágeis, indicando a necessidade de atenção especial a essa característica, dado o perfil apresentado. Além disso, os achados da pesquisa ressaltam a relevância dos componentes socioeconômicos e de saúde do idoso em condição de fragilidade.

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Biografia do Autor

  • Mariana C. Buranello, Universidade Federal do Triângulo Mineiro
    Fisioterapeuta. Mestre em Atenção à Saúde. Programa de Pós Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Uberaba, MG/Brasil
  • Maycon S. Pegorari, Universidade Federal do Amapá
    Fisioterapeuta. Doutorando em Atenção à Saúde. Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Atenção à Saúde da UFTM. Professor Assistente do Curso de Fisioterapia, Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)
  • Shamyr S. de Castro, Universidade Federal do Triângulo Mineiro
    Fisioterapeuta. Doutor em Ciências pela USP-São Paulo. Professor Adjunto do Curso de Fisioterapia da UFTM
  • Lislei J. Patrizzi, Universidade Federal do Triângulo Mineiro
    Fisioterapeuta. Doutora em Ciências Médicas pela USP-Ribeirão Preto. Professora Adjunta do Curso de Fisioterapia da UFTM

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Publicado

2015-10-21

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

1.
Buranello MC, Pegorari MS, Castro SS de, Patrizzi LJ. Síndrome de fragilidade em idosos da comunidade: características socioeconômicas e de saúde - um estudo observacional. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 21º de outubro de 2015 [citado 23º de abril de 2024];48(5):431-9. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/112589