Dependência química pelo crack: vivências e percepções dos discentes do internato de um curso médico

Autores

  • Audenis L. A. Peixoto Universidade Federal de Alagoas. Faculdade de Medicina
  • Maria de Lourdes F. Vieira Universidade Federal de Alagoas. Faculdade de Medicina
  • Antonio C. S. Costa Universidade Federal de Alagoas. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
  • Daniel A. Freitas Universidade Federal de Alagoas. Faculdade de Medicina

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v49i1p35-44

Palavras-chave:

Percepção. Estudantes de Medicina. Internato. Dependência Química. Crack

Resumo

Modelo de estudo: Estudo transversal e qualitativo. Objetivos: Este trabalho investiga as vivências e identifica as percepções dos discentes do internato do nono período de medicina de uma universidade pública, sobre dependência química pelo crack. Metodologia: Estudo transversal de abordagem qualitativa, cujo instrumento da pesquisa foi uma entrevista individual, utilizando-se um roteiro semiestruturado, que permite amplo discurso dos discentes. As falas das gravações foram transcritas e depois realizada a análise do conteúdo segundo Bardin. Resultados: Foram identificadas categorias referentes ao sentimento da vivência, à percepção do discente sobre a dependência do crack e seu aprendizado sobre o tema, aos comprometimentos físicos, aos outros prejuízos causados e a como a sociedade deve lidar diante da dependência química pelo crack. Os sentimentos de compaixão e de preservação estão presentes em suas vivências. Os discentes relacionam as questões econômicas, profissionais e familiares como fontes das graves consequências do crack. Valorizam os prejuízos sociais e existenciais, a autodestruição, a violência e o emagrecimento que o crack causa aos usuários, além da codependência. É grande a preocupação dos discentes com a prevenção, educação, informação, eliminação do preconceito e cobranças de ações governamentais para combate ao crack. Conclusão: Os discentes do internato consideram a dependência química pelo crack como problema social e doença. Definem como insuficiente o aprendizado sobre a dependência química pelo crack durante o curso. Suas vivências e percepções geram impactos positivos, pois apontam para futuros egressos melhor preparados, que deverão acolher o dependente e sua família de forma mais ampla, humana e eficaz

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Biografia do Autor

Audenis L. A. Peixoto, Universidade Federal de Alagoas. Faculdade de Medicina

Professor Assistente da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Alagoas – UFAL, Maceió, AL

Maria de Lourdes F. Vieira, Universidade Federal de Alagoas. Faculdade de Medicina

Professora Associada 2 da Faculdade de Medicina da – UFAL

Antonio C. S. Costa, Universidade Federal de Alagoas. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade

Professor Associado 1 da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da– UFAL

Daniel A. Freitas, Universidade Federal de Alagoas. Faculdade de Medicina

Professor Adjunto da Faculdade de Medicina da UFAL

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Publicado

2016-02-02

Como Citar

1.
Peixoto ALA, Vieira M de LF, Costa ACS, Freitas DA. Dependência química pelo crack: vivências e percepções dos discentes do internato de um curso médico. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 2 de fevereiro de 2016 [citado 4 de outubro de 2023];49(1):35-44. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/118367

Edição

Seção

Artigo Original
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